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Juíza absolve policial militar pela morte de empresário em Sinop

Em uma decisão da juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop, Rosângela Zacarkim dos Santos, absolveu sumariamente o policial militar Jhonatan Ulysses, 34 anos, pela morte do empresário Edmilson Martins de Lima, 37 anos. O fato ocorreu em fevereiro de 2019, no pátio de um estabelecimento comercial próximo à Praça Plínio Callegaro.

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Jhonatan respondia por homicídio qualificado, com motivo fútil. No entanto, tanto o Ministério Público do Estado (MPE), quanto a juíza, concluíram que o policial agiu em legítima defesa. A versão que embasou a absolvição aponta que o desentendimento começou após uma colisão entre o carro do policial, uma GM S10, e a caminhonete do empresário, uma Toyota Hilux SW4.

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Testemunhas corroboram versão do policial

De acordo com a magistrada, as testemunhas corroboram a versão de Jhonatan, tanto em depoimento em juízo quanto em fase extrajudicial. O relato indica que, após a colisão, ambos iniciaram uma discussão verbal que se transformou em agressão física. Edmilson teria segurado o policial pelo pescoço, que conseguiu se desvencilhar. Em seguida, a vítima teria tentado aplicar um mata-leão em Jhonatan, que novamente se livrou.

Disputa pela arma e disparo fatal

Ainda segundo a juíza, ambos caíram no chão e continuaram se agredindo. Nesse momento, Edmilson teria tentado pegar a arma do policial, que reagiu com um disparo, atingindo o empresário fatalmente.

MPE reconhece legítima defesa

Em suas alegações finais, o MPE, que inicialmente denunciou Jhonatan, reconheceu a legítima defesa e recomendou a absolvição sumária. A juíza concordou com o parecer do Ministério Público, ressaltando que Edmilson estava “muito alterado e nervoso” e que o policial “tentava se desvencilhar e encerrar a discussão, não obtendo sucesso”.

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Jhonatan se feriu e entregou arma à perícia

Após o disparo, o Corpo de Bombeiros foi acionado, mas constatou o óbito de Edmilson. Jhonatan, que teve ferimentos nos joelhos, dirigiu-se à delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado na mesma noite. A arma do policial, com 11 munições, foi entregue espontaneamente para perícia. Um mês depois, foi realizada a reconstituição do crime. O corpo de Edmilson foi sepultado em Maringá (PR), sua cidade natal.

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