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“Princesinha Macabra” e comparsa são condenados a 32 anos de prisão por crimes bárbaros em Lucas do Rio Verde

No dia 21 de maio, no fórum de justiça Des. Munir Feguri, na comarca de Lucas do Rio Verde, Nithiely Catarina Day Souza, conhecida como “Princesinha Macabra”, enfrentou um longo julgamento que durou mais de 12 horas. Vestindo calça jeans e camiseta lilás, Nithiely e Wesley Rafael Santana foram condenados a 32 anos de prisão cada.

Nithiely foi ré em um júri popular e enfrentou uma série de acusações, incluindo tráfico de drogas, tortura, ocultação de cadáver e o assassinato do jovem Gediano Aparecido da Silva, de 19 anos. O crime em questão trata-se da decapitação de Gediano, ato premeditado, filmado e divulgado nas redes sociais. No vídeo divulgado, Nithiely demonstrou frieza ao ordenar a decapitação: “Arranca a cabeça dele”, disse ela enquanto fazia gestos com as mãos. Wesley foi condenado por emprestar e ocultar os veículos usados no crime, apesar de não ter participado diretamente.

A sentença estabelecida para ambos foi de 32 anos de prisão, 4 meses e 15 dias. O caso repercutiu nacionalmente, evidenciando a gravidade dos crimes cometidos por Nithiely e Wesley.

A Defesa alegou que Nithiely foi coagida e ameaçada a participar de atos criminosos argumentando que ela é uma vítima das circunstâncias, alegando que foi coagida e ameaçada a participar dos atos criminosos pelos verdadeiros líderes da organização criminosa. Na acusação, o promotor do caso trouxe evidências que ilustram o envolvimento de Nithiely em atividades criminosas e os detalhes dos atos cometidos. Mensagens de WhatsApp revelaram o envolvimento de Nithiely Catarina Day Souza e o planejamento do crime.

Durante o julgamento, as mensagens de WhatsApp reveladas evidenciaram seu envolvimento no planejamento da tortura e assassinato da vítima. As mensagens indicaram que tanto ela quanto os outros envolvidos estavam conscientes e participavam ativamente das ações criminosas.

Além disso, a acusação de tráfico de drogas foi sustentada por postagens nas redes sociais, onde Nithiely exibia sinais claros de seu envolvimento no comércio ilegal de entorpecentes. As postagens mostravam Nithiely ostentando sua participação no tráfico de drogas e seu envolvimento com atividades criminosas, fornecendo uma visão sobre seu comportamento.

Em evidências apresentadas pelo promotor Saulo Pires de Andrade Martin, incluem confissões, mensagens incriminatórias e vídeos que documentam sua participação ativa no mundo do crime, o que levou à sua condenação durante o júri em 32 anos de prisão, por todos os crimes cometidos, inicialmente em regime fechado.

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