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Decisão que veta apoio de bolsonaristas a candidatos de outros partidos deve influenciar na política sorrisense

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto, proibiu que seus correligionários manifestem apoio a filiados de outras agremiações políticas.

A decisão foi oficializada no final da semana passada, por meio de um memorando interno direcionado a todos os presidentes dos diretórios municipais.

Valdemar avisou que a sigla está monitorando manifestações de seus quadros nas redes sociais e também ressaltou que “traições” não serão toleradas. A medida se aplica aos municípios em que o partido tenha candidatura própria. Em caso de desrespeito, a determinação é para que os infratores sejam alvos de processo interno. A decisão convalidada pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.

“Diversas mensagens de apoio estão sendo gravadas em prol de candidatos de outras agremiações partidárias, o que pode prejudicar candidatos do PL. Conforme prevê o nosso estatuto, ficará sujeito a instauração de procedimento ético disciplinar quem apoiar clara ou veladamente, candidato de outro partido em eleição na qual o PL tenha candidato”, diz trecho do documento.

De acordo com interlocutores do partido, o objetivo é restringir o confronto ideológico com os pré-candidatos que já receberam o aval do ex-presidente para disputarem as eleições municipais em 2024.

Conforme uma fonte ouvida pela reportagem, a decisão tende a influenciar diretamente no processo eleitoral de Sorriso. Isso porque, no pleito passado (2022), mais de 74% dos eleitores votou no ex-presidente da República.

Atualmente o município conta com dois pré-candidatos ao cargo de prefeito, sendo de um lado o atual vice-prefeito e representante de direita, Gerson Bicego (PL), e do outro o vereador Damiani na TV (MDB), partido cuja história política está intrinsicamente ligada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-presidente Dilma Rousseff, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT).

“Sorriso está entre as cidades mais bolsonaristas de Mato Grosso e qualquer decisão do nosso presidente repercute sim no cenário local”, avaliou o interlocutor.

Segundo o diretório nacional do PL, o partido tem planos de eleger ao menos mil prefeitos nas eleições deste ano. Em algumas cidades, porém, há resistências de alas dos diretórios locais em aceitar as escolhas do partido. A palavra final sobre cada um dos nomes pinçados caberá ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem se engajado nas campanhas locais e viajado pelo Brasil, em eventos aos quais comparece acompanhado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Nas ocasiões, Bolsonaro pede votos para seus correligionários.

O ex-presidente, entretanto, ainda não tem previsão de voltar a participar desses eventos. Desde o início do mês, ele se recupera de uma crise de erisipela acompanhada de fortes dores abdominais.

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