Trump, frases e momento

Falas e atitudes de Donald Trump têm chamado a atenção dos EUA e do mundo. Não dá para saber se ele vai realizar ou não o que diz ou sugere. Mas, os holofotes continuam nele. É craque nisso. Aliás, ele até teve, antes, um programa de televisão.

No seu discurso de posse, disse que ali ia começar a época de ouro dos EUA. É interessante pontuar que bem em frente dele, na plateia, estavam três anteriores presidentes dos Estados Unidos: Bill Clinton, Barack Obama e George Bush. Este último, do mesmo partido dele, Republicano. Ele dizia aos presentes que ia suplantá-los, e outros do passado também seriam passados para trás. Com base em que, ninguém sabe.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. (Foto: reprodução)

Em outro momento, falou sobre o Canal do Panamá, e que ia tomar de volta a administração desse empreendimento que liga o Atlântico ao Pacífico. O Canal foi construído em 1914 e pertenceu aos EUA até 1999. A partir dali, passou para o governo panamenho. Passam ali algo como 14 mil embarcações por ano. É a base de vida e da economia do povo panamenho. Não vai fazer nada daquilo, provocaria um furor internacional. Mas, chamou a atenção para si.

No mesmo caminho de criar fatos e frases novas, disse que iria mudar o nome de Golfo do México para Golfo da América. O interessante é que os que o apoiam, concordam com tudo isso sem nem pensar se é errado ou não. Ele falou, está falado.

Ele defende as teses da direita política e muitos pelo mundo o seguem. É só ver o que ocorre com a direita no Brasil, com as frases e pronunciamentos do presidente norte-americano. A mídia social está cheia de admirações e apoios da extrema direita nacional.

Mais assuntos em torno do Trump. Ele é contra movimentos sobre o clima e meio ambiente. Já até tirou os EUA do Acordo de Paris que trabalha com isso. Meio ambiente está na pauta mundial. É difícil, mesmo sendo presidente da maior potencia do mundo, alterar o rumo das ações em torno desse tema. Será interessante observar como ele vai fazer sobre tudo isso.

Se vai comprar, como exemplo, bens produzidos em regiões de desmatamento na Amazônia, Brasil e MT no meio. Se não estaria preocupado com florestas em qualquer lugar do mundo. A tese dele agrada o agro brasileiro. O problema é com a União Europeia que ameaça não comprar de lugares desmatados nos últimos anos, na Amazônia, como já mostrou antes esta coluna.

O tema que Trump mais vai atuar nos momentos iniciais do seu governo é sobre imigração. Na fronteira com o México a coisa vai pegar, alias já está acontecendo. Cerca de dois milhões de brasileiros moram nos EUA e já começou a deportação de muitos deles.

Trump olha de forma enviesada para a imprensa tradicional, dá ênfase a mídia social, as big tech. Aliás, os donos delas estavam todos lá na posse dele. Ele, Trump, tem maioria hoje na câmara e no senado dos EUA.

Serão quatro anos interessantes para se observar de longe o que vai ocorrer no país ali de cima no mapa das Américas.

  1. Cuiabá e o novo momento

  2. China na América do Sul

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