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Onda de calor: produção de ar-condicionado deve aumentar 15% neste ano

Em meio às novas ondas de calor pelo Brasil, a produção de ar-condicionado deve ter um aumento de 15% neste ano. Mesmo assim, o setor ainda deve enfrentar alguns desafios, como a alta dos juros e escassez de mão e obra.

A estimativa é do Toríbio Rolon, presidente do Departamento Nacional do Comércio e Distribuição da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), em entrevista à CNN.

De acordo com Rolon, ainda não existe uma estimativa concreta de vendas do ar-condicionado para este ano, mas ele indicou cerca de 240 mil unidades por mês.

“A demanda é muito ligada ao calor. Nós temos um ano com muito calor, mas chove bastante nas regiões, atenuando a sensação térmica. Então, vamos depender muito do fator climático”, disse.

Em 2024, os números do setor surpreenderam, segundo dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

A produção de ar-condicionado do tipo split, por exemplo, se aproximou de 6 milhões de unidades — crescimento superior a 50% em relação a 2023.

Isso ocorreu concomitante a uma disparada de 25,7% no valor do aparelho em janeiro do ano passado devido a um desequilíbrio entre oferta e demanda, meses depois do país enfrentar um calor intenso.

Para este ano, contudo, o setor industrial pode ser impactado pela alta da taxa dos juros e a restrição do crédito para as famílias.

Além disso, Rolon destaca outro desafio: escassez de mão de obra.

“Chega nas épocas de pico de calor e você tem o produto, tem o aparelho vendido, mas não tem o profissional para instalar”, explica.

Mesmo assim, ele reforçou que outras questões de fabricação, principalmente no Polo de Manaus, estão mais estabilizados.

Queda nos preços

Mesmo com a chegada de novas ondas de calor, os preços do ar-condicionado e ventilador caíram 6,4% em janeiro na comparação anual. Os dados são do Índice Fipe/Buscapé adiantados pela CNN nesta terça-feira (11).

O estudo mostra que o ventilador também ficou 4,6% mais barato no mesmo período.

Em meio a esse cenário, a Fipe afirma que a demanda por esses produtos deve crescer à medida que o verão avança.

As altas temperaturas podem produzir sensações térmicas que atinjam até 70 °C a partir desta quarta-feira (12) até próximo dia 21.

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