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Deputado réu por jogo do bicho vai para comissão de Justiça da Alems

Pasta mais importante da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) tem nova composição pelos próximos dois anos. Entre os integrantes está o deputado estadual Neno Razuk (PL), réu em ação derivada da Operação Successione, que investiga esquema do jogo do bicho em Mato Grosso do Sul.

Deputado Neno Razuk (PL) durante sessão da Assembleia Legislativa de MS nesta terça-feira, 11 de fevereiro de 2025 (Foto: Luciana Nassar/Alems)

A vaga surgiu após a filiação do deputado Lucas de Lima ao Partido Liberal, na semana passada. Com número maior de cadeiras, a sigla garantiu também um lugar na CCJR. Com adesão do radialista à legenda, o PL ficou como a segunda maior bancada do Legislativo, atrás apenas do PSDB.

Tanto que os tucanos ficaram com a presidência da comissão, representado pelo deputado Pedro Caravina. O bastão foi passado pela correligionária Mara Caseiro. A vice-presidência fica com Junior Mochi (MDB). Como integrantes, além de Neno, estão Paulo Duarte (PSB) e Pedrossian Neto (PSD).

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A escolha dos integrantes ocorreu durante sessão ordinária desta terça-feira (11). Até o fim desta semana, todas as comissões serão ajustadas.

A primeira reunião ocorre nesta quarta-feira (12) às 8h. Todos os projetos de lei que tramitam na Casa têm obrigatoriamente que passar antes pelo crivo da CCJR, por isso a importância da pasta.

Deputado estadual Neno Razuk (PL) durante sessão da Assembleia Legislativa de MS (Foto: Wagner Guimarães/Alems)
Deputado estadual Neno Razuk (PL) durante sessão da Assembleia Legislativa de MS (Foto: Wagner Guimarães/Alems)

Sobre a presença de um investigado na composição da comissão, o presidente da Alems, Gerson Claro (PP), disse que “ele é deputado com todas as prerrogativas garantidas pelo voto democrático”.

O Primeira Página entrou em contato com Neno Razuk e aguarda envio de nota sobre o assunto.

Successione

Investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) aponta Neno como chefe de organização criminosa ligada ao jogo do bicho.

O deputado, segundo os autos, atuou diretamente na formação de um grupo de pessoas que tinha o objetivo de tomar o controle da atividade em Campo Grande.

O advogado que o representa na ação em que é réu, André Borges, informou que não há novidade sobre o processo e, na próxima semana, deve haver audiência.

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