O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, rebateu as críticas da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) durante sua participação no WW desta sexta-feira (21). A frente criticou a suspensão do crédito do Plano Safra pelo governo federal.
Fávaro afirmou à CNN que as críticas são “narrativas intolerantes contra um governo que está dando respostas efetivas entregando o maior Plano Safra, safra recorde”.
“A gente hoje vive uma intolerância por parte do Congresso, principalmente da Frente Parlamentar da Agropecuária que, se tivesse cumprido seu papel, cobrando a aprovação orçamentária, talvez não tivesse de ter passado por isso hoje.”
A CNN procurou a Frente Parlamentar para uma manifestação e aguarda retorno.
Fávaro explicou, ainda, que a atual suspensão do Plano Safra se deve à falta de votação do orçamento pelo Congresso.
“Nós estamos desde o final do ano sem orçamento ser votado. O Congresso que sempre votou as medidas importantes que o governo apresentou, como a reforma fiscal, o arcabouço, a PEC da Transição, foram medidas importantes, mas neste momento o Congresso ainda não chegou a um ponto de votar o orçamento”, declarou.
Consulta ao TCU e medidas provisórias
O ministro ressaltou que o governo federal consultou o Tribunal de Contas da União (TCU) imediatamente após a suspensão do Plano Safra.
“Por determinação, o presidente Lula não quer que pare de contratar o maior plano Safra da história. Por isso consultamos o TCU, não vamos sair fora do arcabouço fiscal, só que vamos temporariamente com a medida provisória até que o Congresso vote o orçamento”, explicou Fávaro.
Fávaro rebateu críticas sobre possíveis erros de comunicação do governo, defendendo a rapidez nas respostas da atual administração.
Comparando com a gestão anterior, o ministro afirmou: “Em 2022, no governo passado, com toda a competência da ministra Tereza Cristina, do ministro que assumiu depois, Marcos Montes, por uma situação muito parecida com essa, (…) o governo passado demorou três meses e o Brasil, a Safra brasileira de 2022, ficou três meses paralisado pelo Plano Safra por conta de uma suplementação orçamentária.”