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Tarifas de Trump não levarão a menos exportações, diz associação do agro

As tarifas planejadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não devem prejudicar as exportações brasileiras, avaliou ao WW Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), nesta quarta-feira (5).

“Não deve de forma alguma ter redução de exportações, isso não vai acontecer. […] O Brasil continuará muito importante, tudo isso já está na conta. O Brasil é de fato importante, é de fato protagonista e vai continuar muito relevante”, afirmou Carvalho.

O representante do agro reconhece que os resultados dependem de questões conjunturais e que o cenário pode ser impactado, sobretudo, pela maneira como a China e os EUA levarem à frente uma possível guerra comercial.

Mas numa análise rápida, olhando em retrospecto, o presidente da ABAG relembrou que no primeiro mandato de Trump, entre 2017 e 2020, o Brasil saiu ganhando com as barreiras comerciais levantadas pelo republicano.

“Tem análises mostrando o salto que houve nas exportações brasileiras de commodities agrícolas em função do que fez a Guerra Fria do Trump com a China. Foi algo realmente muito expressivo para o Brasil. A primeira análise nos levaria a imaginar que novamente isso aconteceria”, observou Carvalho.

“Essa é uma análise rápida, lógica. Mas nós estamos vivendo momentos tão difíceis que a gente nunca sabe o que tem na gaveta de um eventual acordo. Mas eu acho que a primeira análise rápida é que poderá aumentar as exportações brasileiras”, pontuou.

O presidente da ABAG ressaltou que, apesar de muitos acharem que sim, o mundo não é completamente dependente do agronegócio brasileiro. O que Carvalho destacou como o diferencial do setor é sua capacidade competitiva: “os nossos custos de produção são muito menores”.

Porém, apontou ainda para uma fraqueza que expõe o país.

“Temos uma capacidade de produção muito mais limitada pela logística, infraestrutura e, logicamente, pela falta de acordo com outros países. O Brasil continua fechado. Continua muito dependente da China, o que é preocupante.”

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