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Governo prevê impacto reduzido de reforma do IR para PIB e inflação

Secretário de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello afirmou em entrevista exclusiva que o impacto da reforma do Imposto de Renda (IR) na atividade econômica e inflação deve ser reduzido. O economista conversou com o CNN Money na sede do Ministério da Fazenda em São Paulo.

A reforma proposta pela Fazenda isenta totalmente do tributo os brasileiros que ganham até R$ 5 mil e parcialmente aqueles de rendimento entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

Agentes de mercado têm apontado que os beneficiados devem ter mais dinheiro para consumir e, consequentemente, aquecer a economia — o que poderia pressionar preços.

Segundo Guilherme Mello, nas projeções da Fazenda, parcela considerável do dinheiro a ser acessado pela classe média não será direcionado ao consumo, mas ao pagamento de dívidas e poupança por estes brasileiros.

Além disso, para o secretário, medidas como a reforma do IR e o consignado privado não devem ter impactos inflacionários observados isoladamente.

O economista defendeu que a análise se dê em relação ao “PIB potencial” do Brasil, que mede a capacidade do país de crescer sem impactar a inflação.

Na sua avaliação, visto que o anúncio das medidas não elevaram as expectativas da Fazenda ou do mercado para o PIB a ponto de as projeções superarem o “potencial” do país — calculado entre 2% e 2,5% a depender da instituição —, não haveria pressão sobre os preços.

“Se nós estivéssemos observando que as medidas estão gerando aumento expressivo nas projeções de crescimento econômico, seria possível indicar que isso poderia elevar o crescimento econômico para patamar acima do potencial da economia, o que poderia gerar pressão inflacionária. Mas não é isso que estamos observando”, disse.

“As projeções do mercado e do governo estão estáveis no que diz respeito ao crescimento para este e próximo ano, cerca de 2,5% no caso do governo. Se a economia crescer neste ritmo, ela não vai crescer acima do seu potencial, portanto não vai gerar pressão inflacionária”, completou Mello.

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