O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nessa terça-feira (25) um decreto com medidas que visam reforçar a segurança do sistema eleitoral americano. No texto, Trump cita o Brasil como exemplo positivo no uso da tecnologia de biometria para garantir a identificação dos eleitores.
“A Índia e o Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos dependem amplamente da autodeclaração de cidadania”, diz o decreto, destacando práticas adotadas por outros países.
Entre as principais medidas, o decreto determina que eleitores passem a comprovar sua cidadania americana para participar das eleições. Segundo a Casa Branca, a proposta busca impedir que estrangeiros interfiram no processo eleitoral dos EUA.
Embora o voto de imigrantes ilegais e cidadãos estrangeiros já seja proibido por lei, Trump afirma que houve casos de participação indevida nos últimos anos. O texto determina que, ao identificar um registro irregular, o Departamento de Segurança Nacional deverá comunicar o Procurador-Geral em até 90 dias.
O decreto também estabelece que o acesso a financiamentos federais será condicionado ao cumprimento de padrões eleitorais mais rígidos pelos estados. Além disso, proíbe a contagem de votos recebidos após o Dia da Eleição — uma prática que, segundo o texto, ainda ocorre em alguns estados, mesmo sendo ilegal.
“O fato de alguns estados aceitarem votos dias após o fim da eleição é como permitir que pessoas votem presencialmente depois que o resultado já foi divulgado — o que seria absurdo”, argumenta o documento.
Com a nova diretriz, Trump reforça seu posicionamento sobre endurecer regras eleitorais e destaca modelos internacionais, como o brasileiro, como referência em segurança.
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