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Grandes bancos privados discutem mudanças no FGC com Galípolo

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, se reuniu neste sábado (5) com dirigentes de quatro dos maiores bancos privados do país para discutir mudanças na governança e nas regras de uso do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

A principal preocupação dos grandes bancos é o uso excessivo do FGC como atrativo para captação de recursos por parte de instituições menores que oferecem ativos cobertos integralmente pelo fundo em caso de calote.

O encontro acontece em meio às negociações para a compra do Banco Master pelo Banco Regional de Brasília (BRB). O debate no mercado é sobre se o BRB pode concluir a compra da instituição contando com a garantia do FGC para cobrir eventuais perdas.

O fundo garante até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ em depósitos elegíveis por instituição. Embora bancos com mais de 75% de sua captação garantida paguem uma contribuição adicional ao fundo, os grandes querem evitar que a cobertura seja usada como proteção automática em operações com risco elevado — especialmente sem contrapartida proporcional em contribuições.

O encontro com Galípolo constava na agenda oficial dele e teve a participação do diretor-presidente do FGC, Daniel Ferreira Lima, e dos presidentes Marcelo de Araújo Noronha (Bradesco), Mario Roberto Opice Leão (Santander), Milton Maluhy Filho (Itaú Unibanco), além do chairman e sócio sênior do BTG Pactual, André Esteves.

Em nota, o BC informou que “realiza periodicamente reuniões com integrantes do Sistema Financeiro Nacional para tratar de assuntos referentes à estabilidade financeira”.

Segundo a autoridade monetária, a reunião abordou “temas atuais” e conciliação das agendas dos participantes.

Divisão de ativos

Em paralelo à negociação do BRB para adquirir 75% do capital do Master — já aprovada pelo seu conselho — está em discussão, segundo a CNN apurou, uma proposta para dividir os ativos da instituição.

A ideia é que o BRB assuma a parte principal, diminuindo a participação para 58%, enquanto um consórcio de bancos privados absorveria ativos de maior risco, como ações judiciais e participações societárias, com respaldo do FGC. O BTG ficaria com a fatia de precatórios também respaldado pelo fundo.

A proposta pode ser fechada nos próximos dias.

Vale destacar que a operação do BRB com o Master ainda depende de aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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