No norte de Mato Grosso, onde a expansão do agronegócio impulsionou uma elite acostumada a se locomover de jatinho, um condomínio em construção em Sinop tem chamado atenção pela estrutura de luxo e pela proposta incomum: os moradores poderão ter um hangar particular dentro de casa e decolar diretamente do próprio quintal.
Com pista de pouso privativa de 1.600 metros, heliporto com estacionamento exclusivo para helicópteros, aeroporto executivo, escola de aviação e uma marina de 30 mil metros quadrados com acesso ao rio Teles Pires, o empreendimento combina mobilidade por ar e água no mesmo endereço.
E ainda inclui um restaurante panorâmico de frente para a pista — onde será possível acompanhar pousos e decolagens entre uma refeição e outra.

Os terrenos, com mais de mil metros quadrados, permitirão a construção de hangares acoplados às residências, conectados à pista por taxiways. Haverá ainda oficina para manutenção de aeronaves, estrutura própria de abastecimento e áreas voltadas a eventos — como lançamentos de jatos executivos.
A cidade de Sinop, com cerca de 150 mil habitantes, é um dos maiores polos econômicos do interior do Brasil. Sede de grandes grupos do agronegócio, o município tem PIB robusto, aeroporto movimentado e um mercado imobiliário que cresceu junto com a renda dos produtores rurais.
O condomínio surge nesse contexto, voltado a um público de alto poder aquisitivo — muitos deles donos de fazendas e empresas que operam em escala nacional.
O residencial também contará com ciclovias, quadras esportivas, espaço gourmet, playground, áreas verdes preservadas e segurança 24 horas. A proposta, segundo os idealizadores, é oferecer conforto urbano com infraestrutura aérea e náutica de alto padrão.

Enquanto parte do país ainda enfrenta dificuldades básicas de mobilidade e moradia, o condomínio mato-grossense parece levar o conceito de luxo a um novo patamar: a garagem abriga caminhonete, jatinho e helicóptero. E o píer é particular.
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