O governador Mauro Mendes (União Brasil) anunciou, nesta quarta-feria (9), que o novo Hospital Central de Mato Grosso, em Cuiabá, previsto para ser inaugurado em setembro deste ano, será administrado pelo Hospital Albert Einstein, referência nacional em saúde.
A unidade, que está com as obras em fase final em Cuiabá, funcionará com atendimento 100% pelo SUS e, segundo o governo, terá o mesmo padrão de qualidade, tecnologia e estrutura da instituição paulista.
“Melhor do que qualquer hospital privado, este hospital público atenderá 100% da nossa população gratuitamente, sem pagar nenhum centavo. Precisávamos escolher um modelo de gestão à altura da qualidade das instalações físicas, tecnológicas e de tudo o que estamos entregando”, afirmou o governador.
Detalhes do funcionamento do Hospital foram apresentados aos deputados estaduais, assim como todos os procedimentos, cirurgias e especialidades que serão oferecidos no novo hospital.
Após apresentar o modelo de gestão aos parlamentares, Mauro Mendes pediu apoio para a aprovação do projeto de lei que autoriza a contratação do Albert Einstein.
“O programa de ativação prevê o envio desse projeto de lei para a Câmara Legislativa, que precisa autorizar esse modelo de contratação. Os deputados presentes na reunião – mais de 15 – já tiraram dúvidas, e a equipe estará à disposição para esclarecimentos e para acelerar a definição”, afirmou.
A expectativa é que os atendimentos comecem em setembro, de forma gradativa, aumentando a capacidade até dezembro, quando o hospital estará operando em sua totalidade. “Nesse período de quatro meses, poderemos melhorar significativamente a qualidade do serviço prestado à sociedade”, explicou.
História
O Hospital Central teve a construção lançada em 1984 e paralisada em 1987 por causa de cortes de recursos por parte do governo federal. O objetivo era que a construção pudesse dar atendimento de referência em alta complexidade nas especialidades de traumatologia, ortopedia e urgência e emergência de trauma.
A construção foi retomada pelo estado em 1992, mas um desacordo entre o governos federal e estadual não permitiu que a obra fosse concluída. Em 2004, o estado retomou as obras, que acabaram paralisadas no mesmo ano. Em dezembro de 2015, o Poder Executivo estadual anunciou a retomada, assim como o projeto Cidade da Saúde.