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Especialista: Guerra comercial pode fortalecer relação entre Brasil e China

A tensão comercial entre Estados Unidos e China atingiu novos patamares, com impactos significativos no comércio internacional e possíveis desdobramentos para o Brasil.

Em entrevista à CNN, o professor Marcus Vinicius de Freitas, da Universidade de Relações Exteriores da China, afirmou que o cenário pode abrir espaço para o fortalecimento da relação entre Brasil e China.

Recentemente, o governo chinês emitiu um documento enfatizando que não foram eles que iniciaram a guerra comercial. O conflito teve início no primeiro governo Trump e foi continuado pela administração Biden, sendo agora retomado por Trump.

Desafios tecnológicos e econômicos

O professor destaca que o objetivo dos Estados Unidos está intrinsecamente ligado aos desafios enfrentados pelo país em relação à produção de novas tecnologias, especialmente em áreas como tecnologia verde e veículos elétricos. “Observamos que a inovação nos Estados Unidos deteriorou muito nesses últimos anos, talvez porque perderam muito da industrialização”, afirma Freitas.

A China, por sua vez, tem se preparado para esse cenário, reduzindo gradativamente a importância comercial dos Estados Unidos em seu PIB e na participação no comércio global chinês. Isso permite que o país explore outras parcerias desenvolvidas ao longo do tempo.

Impactos globais e oportunidades para o Brasil

Freitas ressalta que a situação terá um impacto global, com a possibilidade de produtos chineses serem deslocados para outros mercados. Nesse contexto, países como o Brasil, com forte interesse agrícola e concorrente direto dos Estados Unidos, poderiam se beneficiar.

“Seria o momento de o pessoal no Ministério de Desenvolvimento e de Comércio Exterior no Brasil já estar preparando as malas para vir para a China para oferecer uma quantidade de produtos que nós poderíamos facilmente substituir os Estados Unidos”, sugere o professor.

No entanto, Freitas alerta que o Brasil precisará estar preparado para possíveis pressões de Washington em relação a qualquer movimentação nesse sentido. O especialista enfatiza a importância de o país refletir sobre suas parcerias futuras e considerar o fortalecimento das relações com a China, reconhecendo o crescente papel da Ásia na economia global.

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