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Dorner completa 100 dias com hospital fechado e transporte em crise em Sinop

O prefeito de Sinop, Roberto Dorner (PL), completa nesta quinta-feira (10) os primeiros 100 dias de seu segundo mandato sob pressão por entregas nas áreas que mais afetam a vida da população: saúde, mobilidade urbana e educação. Reeleito com mais de 68% dos votos válidos, Dorner iniciou a nova gestão com promessas de acelerar obras e resolver gargalos históricos — mas parte dessas promessas ainda não saiu do papel.

A principal delas é a entrega do Hospital Municipal, que segue sem funcionar. A estrutura física está pronta desde o ano passado, mas ainda não foi equipada. A prefeitura cogita terceirizar a gestão da unidade em um primeiro momento, mas o modelo levanta dúvidas até mesmo dentro da gestão.

Além do hospital, obras em Unidades Básicas de Saúde e no Centro de Especialidades Médicas do bairro Jardim Botânico continuam em andamento e sem data definida para entrega.

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Transporte público em impasse milionário

Um dos temas mais sensíveis desses primeiros meses foi o impasse com a empresa de transporte coletivo. A concessionária propôs encerrar o contrato, mas exige R$ 57 milhões de indenização — valor que a prefeitura considera fora da realidade. O município tenta manter o serviço em funcionamento enquanto busca alternativas.

Para a cientista política Christiany Fonseca, a crise do transporte revela um problema estrutural que afeta principalmente os mais vulneráveis.

“Quando o transporte público falha, é quem tem menos opções que mais sofre. E isso recai diretamente sobre o poder Executivo”, avalia.

Sinop

Educação teve início de ano com falta de professores

Na educação, o início do ano letivo foi marcado por falta de professores na rede municipal. Segundo a prefeitura, houve chamamento de profissionais, mas muitos não assumiram os cargos. O problema foi parcialmente resolvido com novas contratações emergenciais, mas deixou a gestão em alerta.

Câmara alinhada, mas vigilante

Apesar dos desafios, Dorner mantém maioria na Câmara de Vereadores, o que garante certa estabilidade para a administração. Segundo o presidente da Casa, Remídio Kuntz (MDB), há diálogo frequente com o Executivo, mas também espaço para cobranças.

“Existe oposição, mas a maioria está comprometida com os projetos do município”, disse Remídio.

Entregas abaixo do ritmo esperado

Para a cientista política Christiany Fonseca, os 100 primeiros dias são um período simbólico, mas importante para sinalizar os rumos da gestão. “É o momento de mostrar organização, planejamento e, principalmente, sensibilidade com os problemas da cidade. Até aqui, as entregas ainda não mostraram isso com clareza”.

Segundo ela, áreas como mobilidade, saúde e educação são testes de governabilidade para Dorner, e exigem decisões políticas mais firmes.

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