O processo de cadastramento dos comerciantes ambulantes que atuam na Rua 13 de Junho e vias próximas do Centro de Cuiabá termina nesta sexta-feira (30). O cadastro pode ser feito na Praça da República até às 17h.
A ação é voltada para os trabalhadores interessados na realocação para o Shopping Orla, na região do bairro Porto.
Os comerciantes ambulantes interessados devem ter uma autorização temporária e passarão por um período de transição que deve durar por três meses.
Durante a transição, acontecerá um novo processo de cadastramento e avaliação, no qual devem ser exigidos os mesmos requisitos cobrados dos permissionários, pois a autorização temporária não garante uma permissão definitiva para que eles fiquem no shopping, segundo a Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico (SMTur).
Nova estrutura
De acordo com a prefeitura, foram realizados ajustes na estrutura atual do shopping, onde há bancas com problemas estruturais, para que tenha a adequação de cada negócio naquele espaço.
A região do Porto deve passar por um projeto de requalificação visual e estrutural, para integrar o Shopping Orla, o Mercado do Porto e o Museu do Rio.
Realocação dos ambulantes
Cerca de 120 ambulantes do Centro da capital foram realocados no Shopping Orla, em Cuiabá, a partir do dia 8 de maio, após uma medida da prefeitura para fiscalizar e organizar o comércio ambulante na região central da cidade.
Segundo a secretária de Ordem Pública de Cuiabá, Juliana Palhares, o Shopping Orla, localizado às margens do Rio Cuiabá, é um espaço construído justamente para receber vendedores informais que desejam se formalizar.
No entanto, comerciantes que já atuam no local relatam dificuldades, principalmente pela falta de movimento de pedestres.
O comerciante Rilmar Primo, que já foi ambulante na Rua 13 de Junho e, atualmente, tem uma loja no Shopping Orla, diz que o local sofre com o baixo fluxo de pessoas.
“Não tem fluxo de pessoas, porque tem mais carros e veículos do que pessoas andando. O fluxo de pessoas aqui dentro é baixo, isso prejudica muito”, contou.
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