O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, deve passar por uma grande reestruturação a partir de uma PPP (Parceria Público-Privada) prevista para ser implementada em 2026.
O projeto foi apresentado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e sua equipe, durante reunião fechada na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). O edital deve ser lançado nos próximos meses, com leilão previsto para dezembro de 2025.
A empresa vencedora ficará responsável por administrar, durante 30 anos, os chamados serviços não assistenciais, como recepção, vigilância, lavanderia, limpeza, jardinagem, nutrição, manutenção predial, engenharia clínica, logística, TI, transporte de pacientes, necrotério, energia, gases medicinais e fornecimento de insumos hospitalares.
Segundo o presidente da Alems, Gerson Claro (PP), que conduziu a reunião, os serviços de saúde continuarão sob responsabilidade do Estado.
“Foi garantido que o Hospital Regional permanecerá como hospital público, com atendimento 100% SUS e gestão assistencial estadual. O Estado ainda vai fazer aporte, ou seja, você dobra a capacidade de atendimento e ainda melhora a eficiência.”
Gerson Claro (PP)
Com a iniciativa privada, que prevê investimento inicial de R$ 951 milhões, o HRMS ganhará dois novos blocos para ampliar sua capacidade de leitos.
Atualmente, o hospital possui 37 mil metros quadrados, distribuídos em 10 pavimentos, com 362 leitos, e passará a ter 577. O Pronto-Socorro, por exemplo, passará dos atuais 22 leitos para 77. Também está prevista a ampliação do estacionamento, que contará com 753 vagas.
-
MP investiga aplicação da tarifa social de água e esgoto em Campo Grande
-
Escorpiões são a principal causa de acidentes com animais peçonhentos em MS
-
Campo Grande tem local de vacinação contra a gripe funcionando até 13h
O governo do estado também informa que as macrorregiões do Cone Sul (Hospital Regional de Dourados), Costa Leste (Hospital Regional Magid Thomé, em Três Lagoas; Pantanal, onde será construído um hospital em Corumbá; além de Ponta Porã e Campo Grande, também terão serviços e leitos expandidos nos próximos anos, com intensificação da oferta de cirurgias e exames de média e alta complexidade.
