Dados recentes mostram que, em 2025, cubanos superaram os venezuelanos e se tornaram o principal grupo solicitante de refúgio no Brasil — um movimento sem precedentes na última década. No primeiro trimestre deste ano, foram 9.467 solicitações de cubanos e 5.794 de venezuelanos.
O dados são do Painel da Migração, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Refugiados, em sua maioria, deixam o país de origem de forma forçada, geralmente por perseguições políticas, religiosas, étnicas ou por conta de conflitos armados e graves violações de direitos humanos. O retorno a país de origem pode representar risco à segurança e integridade física do indivíduo.
A maioria dos refugiados entra no Brasil pela região Norte, principalmente pelo município de Bonfim, no estado de Roraima, que faz fronteira com a Guiana, e por Oiapoque, município que fica no Amapá e faz divisa com a Guiana Francesa. Também há entradas pelo Suriname, passando pelo Amapá.
Dados do DataMigra, portal vinculado ao MJSP, já indicavam o crescimento das solicitações de refúgio feitas por cubanos desde 2022. Considerando os números anuais, cidadãos de Cuba ocupam o segundo lugar em solicitações de refúgio ao Brasil, ficando atrás apenas da Venezuela.
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