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Mendes chama Trump de “meio louco” e critica resposta da União ao tarifaço

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), fez duras críticas à condução do governo federal diante da decisão do presidente dos Estados Unidos Donald Trump de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, especialmente do agronegócio. Em entrevista nesta terça-feira (16), Mendes chamou Trump de “meio louco”, mas afirmou que o Brasil precisa agir com competência e estratégia, e não com respostas ideológicas ou eleitoreiras.

Para o governador Mauro Mendes o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é “meio louco”. (Foto: Secom-MT)

“O presidente Trump, todo mundo conhece, é meio louco, né? Já fez coisas inimagináveis em termos de comércio internacional. Mas é o presidente da maior economia do planeta e tem o direito de defender os interesses americanos”, disse Mendes, ao comentar a medida que afeta diretamente exportações agrícolas, setor que representa grande parte da economia mato-grossense.

O governador afirmou não acreditar que a reciprocidade prometida por Lula — ou seja, retaliar com tarifas similares — vá trazer resultados positivos ao Brasil. Para ele, a postura do governo federal precisa ser mais técnica e menos política:

“A China tentou isso. Trump subia [a tarifa], a China subia também. Até que perceberam que ele não tinha limite e voltaram para a diplomacia. É isso que o Brasil deveria fazer: agir com humildade e competência, não com piadinhas ou interesses eleitorais pensando em 2026”, afirmou.

Leia também – Brasil busca acordo para evitar tarifaço dos EUA sobre exportações

Mauro Mendes reforçou que o impacto da decisão americana pode ser profundo e comprometer setores inteiros da economia nacional, especialmente o agronegócio e a geração de empregos. Segundo ele, cabe ao presidente Lula e às lideranças nacionais se unirem em torno de uma estratégia sólida:

“Não podemos ficar batendo cabeça. O presidente tem que saber o que fazer para proteger as exportações brasileiras, o agronegócio, os empregos. Isso é o que se espera de um governo sério.”

O governador, que tem defendido uma postura pragmática nas relações comerciais, criticou também o uso político da crise: “Não é momento para ideologia, nem para antecipar a campanha. É momento de proteger o país”, finalizou.

A nova tarifa anunciada por Trump, que busca endurecer relações comerciais com países que, segundo ele, “ameaçam o trabalhador americano”, atinge diretamente produtos agrícolas como soja, milho e carne bovina, gerando apreensão entre produtores brasileiros, especialmente em estados como Mato Grosso, líder nacional em produção.

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