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Dois venezuelanos são presos suspeitos de homicídio brutal e ocultação de cadáver em Alta Floresta

Dois homens de nacionalidade Venezuelana foram detidos pela Polícia Militar de Paranaíta, suspeitos de terem cometido um homicídio brutal seguido de ocultação de cadáver no bairro São José Operário, em Alta Floresta, a 56 km de Paranaíta.

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Segundo informações obtidas pelo Canaã Notícias, o crime ocorreu na Avenida Airton Senna e vitimou um homem de 54 anos. Conforme apurado, os suspeitos um jovem de 19 anos e seu tio, também de 19 teriam desferido diversos golpes de arma branca contra a vítima, após uma discussão ocorrida enquanto consumiam bebida alcoólica.

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Após o homicídio, os suspeitos ocultaram o corpo, arremessando-o dentro de um poço localizado nos fundos da residência onde o crime foi cometido.

De acordo com o boletim da Polícia Militar, por volta das 6h50 da manhã, a guarnição iniciou as diligências para localizar os autores. Durante a operação, denominada Transporte Seguro, a PM recebeu informações de que os suspeitos haviam pernoitado na rodoviária de Paranaíta e fugido ao perceber a aproximação da viatura.

Mais tarde, por volta das 18h30, uma nova denúncia indicou que dois indivíduos com características semelhantes caminhavam pela Vicinal 2ª Leste (estrada da Cascata). Com apoio das informações repassadas via grupo da Patrulha Rural, os policiais conseguiram localizar e abordar os suspeitos nas proximidades da rodovia MT-206.

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Durante a abordagem, um dos homens confessou o crime, relatando ter atingido a vítima com uma garrafa quebrada e, em seguida, desferido múltiplos golpes de faca no pescoço, resultando na decapitação. Ele ainda informou que, com a ajuda do tio, ocultou o corpo no poço e fugiu do local horas depois.

Com os suspeitos, foram apreendidos uma faca possivelmente utilizada no crime, um celular pertencente à vítima e outros pertences pessoais. Ambos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Judiciária Civil de Paranaíta, onde permanecem à disposição da Justiça.

A vítima, segundo relatos dos próprios suspeitos, havia começado a frequentar a residência há cerca de 15 dias.

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