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Prefeito de Corumbá exonera Secretário de Governo preso em operação

O prefeito de Corumbá, Gabriel Alves de Oliveira, exonerou o secretário municipal de Governo e Gestão Estratégica, Nilson dos Santos Pedroso, preso durante cumprimento da operação Fake Cloud, deflagrada nesta quinta-feira (23). A decisão foi publicada no Diário Oficial da cidade horas depois da prisão. 

O agora ex-secretário de Governo de Corumbá foi preso em operação do Gecoc | (Reprodução)
  1. Secretário de Governo de Corumbá é preso em operação

  2. Operação Fake Cloud: MPMS deflagra ação contra fraudes em licitações

Até o momento, nenhum outro nome foi divulgado para substituir Nilson, que é investigado por supostas irregularidades em procedimentos administrativos. 

O ex-secretário já atuou como superintendente de Compras e Aquisições Governamentais da prefeitura de Itaporã e é um dos três alvos da operação, que também cumpriu seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Corumbá e Itaporã.

Mais cedo, a prefeitura de Itaporã informou, brevemente, que a investigação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) se refere exclusivamente a atos administrativos ocorridos entre 2021 e 2024, durante gestões anteriores. 

Já a Prefeitura de Corumbá informou que acompanha o caso com base na lei e na presunção de inocência. Confira a nota na íntegra:

“A Prefeitura de Corumbá informa que tomou conhecimento da prisão do Secretário Municipal de Governo e Gestão Estratégica Nilson dos Santos Pedroso, pelo GAECO/MP-MS, referente a fatos supostamente ocorridos no município de Itaporã. Embora eventuais fatos não tenham ocorrido no município de Corumbá. A administração acompanha o desenrolar dos acontecimentos, observando a lei e a presunção de inocência. Outras informações serão prestadas caso houver necessidade, quando houver desdobramentos oficiais do processo. A atual gestão reafirma seu compromisso com a legalidade, transparência e com a moralidade administrativa, não pactuando com qualquer desvio de conduta, abuso ou irregularidade no âmbito do serviço público municipal”. 

Operação Fake Cloud

Segundo o MPMS, as investigações demonstraram a existência de um grupo criminoso estruturado que atua fraudando processos de contratações públicas por dispensa de licitação, voltados ao fornecimento de licença de sistemas de backup de dados em armazenamento em nuvem para o Poder Executivo Municipal de Itaporã, desde 2022.

Conforme os elementos colhidos, após negociações ilícitas dos empresários com agentes públicos, diversos processos foram simulados e direcionados para beneficiar determinada empresa, por meio de propostas fictícias e exigências técnicas elaboradas para bloquear a concorrência.

O cumprimento dos mandados foi realizada após decisão judicial, para apurar os crimes de organização criminosa, fraude em contratações públicas, corrupção ativa e passiva.

Junto aos empresários, os agentes públicos tinham o papel de fornecer informações privilegiadas e organizar a fraude procedimental para o sucesso do grupo criminoso, em contrapartida, recebiam constantes recebimentos de vantagens indevidas.

Fake Cloud foi escolhida como nome da operação devido aos objetos dos contratos, o backup de dados em armazenamento em nuvem, o que não era fornecido ao ente público.

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