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O futuro dos seguros de pessoas no Mercado B2B2C

Durante muitos anos, o seguro de pessoas foi visto como algo distante do dia a dia das empresas. Um benefício a mais, oferecido quase por obrigação. Mas o tempo mostrou que ele é muito mais do que isso. Hoje, as companhias enxergam o seguro como parte de uma estratégia mais ampla de cuidado e valorização das pessoas – um pilar fundamental na construção de confiança entre empresas e colaboradores.

Vivemos um momento em que o seguro deixou de ser apenas uma proteção financeira. Ele passou a representar segurança emocional, tranquilidade e até propósito. O colaborador que se sente protegido tem mais estabilidade, produz melhor e confia mais na empresa onde trabalha. Essa percepção tem transformado a forma como o mercado B2B se relaciona com o seguro. O produto que antes era padronizado agora busca ser cada vez mais personalizado, moldado à realidade de cada grupo e cultura organizacional.

Lembro bem de quando, nos anos 1990, o grande desafio do setor era massificar o acesso. Queríamos levar o seguro para milhões de brasileiros, tornando-o acessível e simples. Hoje, o desafio é diferente: é personalizar em escala. A tecnologia tornou isso possível. Com dados, inteligência e integração de sistemas, as seguradoras conseguem criar soluções sob medida, oferecendo coberturas que se ajustam à idade, ao perfil e até ao momento de vida de cada colaborador. É um avanço enorme, mas que mantém viva a essência do que sempre defendemos: o seguro como instrumento de inclusão e proteção.

A digitalização, ao contrário do que muitos pensaram, não afastou as pessoas. Ela aproximou. Plataformas digitais, automação e dados em tempo real estão ajudando corretores e seguradoras a entenderem melhor as necessidades das empresas e dos segurados. O corretor, aliás, ganha um papel ainda mais importante nesse novo cenário. Ele deixa de ser apenas um intermediário e passa a atuar como consultor estratégico – alguém que entende o negócio, o perfil dos funcionários e ajuda a construir uma política de benefícios que realmente faça sentido.

Algumas tendências já mostram para onde o mercado caminha. As empresas buscam benefícios flexíveis, que permitam ao colaborador escolher o que mais faz sentido para si. Modelos de seguros por assinatura ganham espaço, acompanhando a lógica dos serviços modernos, mais acessíveis e simples de administrar. O Open Insurance avança, abrindo possibilidades de integração e transparência que trarão mais competitividade ao setor. E, acima de tudo, o seguro começa a ser percebido como uma experiência viva: aplicativos, programas de bem-estar e recompensas estão aproximando o segurado do seu benefício de forma mais humana e constante.

Mas, no fim das contas, o que realmente transforma o setor como aliado da tecnologia – é o propósito. O seguro de pessoas continua sendo, antes de tudo, um compromisso com a qualidade de vida. Quando uma empresa investe nesse tipo de proteção, ela envia uma mensagem clara: “Você é importante para nós”. E é essa mensagem que cria vínculos duradouros, baseados em confiança, cuidado e respeito.

O mercado B2B é hoje o grande protagonista dessa nova fase. Ele une inovação, escala e impacto humano. O futuro dos seguros passa por essa conexão entre tecnologia e sensibilidade, entre eficiência e propósito. Porque, no fim, o que realmente importa é garantir que cada pessoa – dentro e fora das empresas – se sinta protegida, valorizada e parte de algo maior.

*José Carlos Macedo trabalha no setor de seguros há 45 anos e é fundador e presidente da Ô Insurance

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