Mato Grosso aumenta envio de bovinos para outros estados

Segundo análise semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), 3,48% dos bovinos abatidos em outubro de 2025 em Mato Grosso foram enviados para abate em outros estados. O instituto afirma que o resultado “contrasta com os demais meses deste ano, que, em sua maioria, ficaram abaixo da casa de 1,50%”. O aumento foi atribuído ao enfraquecimento dos preços da arroba no estado, impulsionado pela elevada oferta de animais terminados no segundo giro de confinamento, o que permitiu que as indústrias mantivessem escalas confortáveis.

O Imea apontou que Mato Grosso do Sul foi o principal destino desses animais. Segundo o instituto, “MS se destacou como o estado que mais recebeu bovinos de MT em out/25”, com 17,90 mil cabeças, o equivalente a 74,38% das remessas interestaduais. O instituto projeta que, nos próximos meses, a competitividade da arroba deve melhorar em Mato Grosso, com a redução da oferta de bovinos provenientes do segundo giro de confinamento. A expectativa é de diminuição dos envios para outros estados.

CONFINAMENTO – Ainda conforme o Imea, o aumento no volume de animais confinados em Mato Grosso em 2025. Segundo o instituto, o estado registrou “928,67 mil cabeças”, resultado que representa alta de 4,05% em relação a 2024.

O levantamento mostra que houve “redução de 16,08 p.p. no percentual de pecuaristas que irão confinar em 2025”. Mesmo com a diminuição no número de produtores, o Imea destaca que o volume de animais confinados aumentou entre aqueles que permanecem nesse tipo de terminação. Entre os que informaram não pretender confinar neste ano, “50,00%” devem adotar outros métodos de intensificação, como a Terminação Intensiva a Pasto (TIP), movimento interpretado pelo instituto como migração parcial para esse sistema.

O Imea informa ainda que o custo da diária no confinamento atingiu “13,79/cab/dia em 2025”, o que representa aumento de 16,47% na comparação anual. O instituto atribui o avanço à valorização dos insumos utilizados na alimentação. Apesar disso, a entidade observa que a maior valorização do boi gordo frente ao milho elevou o poder de compra do pecuarista, e a relação de troca boi/milho “avançou 2,41%” no mesmo período. (Agrolink)

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