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Acordo Mercosul-UE está próximo; agricultores franceses reagem

A diplomacia brasileira espera anunciar nas próximas semanas a conclusão das negociações pelo acordo entre o Mercosul e a União Europeia. O agronegócio francês tenta impedir e agora tem coletado aliados para pressionar o Palácio do Eliseu a derrubar o acordo.

A expectativa do governo brasileiro é de que todos os detalhes do acordo de livre-comércio estejam acertados antes da cúpula de chefes de estado do Mercosul, marcada para o início do mês que vem, no Uruguai.

O agronegócio francês diz cumprir regras trabalhistas e ambientais mais rígidas do que os países latinos e que, portanto, não seria capaz de competir em pé de igualdade com os produtores da região. 

Os outros países do bloco tentariam, agora, convencer o presidente francês Emmanuel Macron a dar o aval ao acordo.

Ao mesmo tempo, produtores franceses ampliaram a pressão para derrubar a tentativa de consenso. O grupo interrompeu o fluxo das estradas com tratores na semana passada e exigiu que Macron não abandonasse o agronegócio francês.

Duas varejistas alimentares francesas anunciaram apoio às manifestações e disseram que não iriam mais comprar proteína animal dos países do Mercosul: a “Os Mosqueteiros” e o Carrefour.

No caso do Carrefour, o CEO do grupo, Alexandre Bompard, publicou uma carta em que diz que comercializar carnes do Mercosul seria um risco para o mercado francês, que estaria sendo “abastecido com uma produção que não respeita as mesmas exigências e normas” que os produtores franceses.

Logo depois, a filial brasileira da empresa disse que a decisão vale, apenas, para as lojas francesas.

Ainda assim, o comunicado foi mal recebido no mercado nacional. Produtores vieram à público dizer que não venderiam mais ao grupo e, segundo estimativas obtidas pela CNN, 30% das lojas da rede no país registraram desabastecimento de carne bovina nesta sexta-feira (22). 

O Carrefour nega.

Em paralelo, no fim do mês passado, o diretor financeiro da Danone, que também tem sede na França, anunciou em entrevista à Reuters que pararia de comprar soja de produtores brasileiros por preocupações relacionadas ao desmatamento. Mas a companhia desmentiu a informação logo depois.

O governo brasileiro não descarta a possibilidade de uma ação coordenada do Palácio do Eliseu para derrubar o acordo Mercosul-União Europeia.

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