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Agro visita Parlamento Europeu e sente que Mercosul-UE depende da Itália

Representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) visitaram o Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica, na última semana e retornaram com a sensação de que a aprovação do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia (UE) dependerá da posição da Itália sobre o tema.

O acordo foi concluído em 2024, após 25 anos de negociações, e agora passará por revisão legal, tradução para todas as línguas oficiais da UE e do Mercosul e assinatura pelos respectivos líderes. Antes de entrar em vigor, contudo, os termos precisarão ainda ser aprovados pelos membros de cada bloco — e aí mora o perigo.

“Há uma queda de braço no momento. Se a Itália não assinar o acordo, não vai sair. Há uma oposição forte da França e da Polônia. Estamos curiosos sobre o desfecho, porque a Giorgia Meloni [primeira-ministra italiana] ainda não definiu”, disse em entrevista à CNN Gedeão Pereira, vice-presidente de Relações Internacionais da CNA.

Acontece que o acordo precisa ser aprovado por maioria simples dos legisladores e maioria qualificada dos governos da UE. Isso significa que os termos precisam da chancela de 15 países, representando pelo menos 65% da população do bloco. Se a Itália apoiar a França, será possível barrá-lo, caso contrário, quase impossível.

Pereira fez parte da comitiva. Entre as agendas dos representantes do agronegócio houve encontro com o alemão Bernd Lange e a tcheca Veronika Vrecionová, presidentes das comissões de Comércio Internacional e Agricultura do Parlamento Europeu, respectivamente.

Também houve encontros com representantes do European Landowners Organization (ELO) e com a diretora-geral de Meio Ambiente da Comissão Europeia, Florika Fink-Hoojer. As agendas são consideradas relevantes para debater, além do acordo comercial, a nova lei antidesmatamento da UE.

“A EUDR [Lei Antidesmatamento], ao prever o desmatamento zero, se opõe ao código florestal brasileiro. A vigência foi adiada, de agora para o fim de 2025, mas ainda é uma preocupação”, disse o representante.

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