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Auditoria no Corinthians aponta série de irregularidades e venda ilegal de material



Diretoria do Timão identifica falhas de controle, o que gerou falta de camisas para jogo no Brasileiro

O Corinthians realizou uma auditoria interna que revelou uma série de falhas na administração dos materiais esportivos da Nike. Entre as muitas irregularidades estão a retirada de produtos muito acima do limite previsto em contrato e problemas que atingem tanto o profissional quanto as categorias de base. E até desvio e venda ilegal.

Corinthians tem estouro da cota

A investigação, revelada pelo site ‘ge’, mostra que o clube recebeu 41.963 itens da Nike até 10 de outubro de 2025. O volume somado ao de 2024 (33.902) ultrapassa em cerca de 297% a cota anual de R$ 4 milhões.

A auditoria ainda calcula que o valor acumulado dos materiais chegou a R$ 23,7 milhões nesses dois anos. Pelo menos, a fornecedora de material esportivo não cobra pelos pedidos adicionais.

Comércio clandestino

Diante do excesso de peças e da falta de controle interno, o Corinthians identificou um esquema de retirada para venda irregular, após receber denúncia anônima. E flagrou um funcionário, que assumiu a participação no desvio de camisas e outras peças, que vendia por R$ 150 e R$ 180.

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Falhas de controle do Timão

O relatório ainda aponta que parte desse material não entrou no registro interno. Há R$ 6,4 milhões em notas fiscais sem lançamento. A falta de inventário físico no Parque São Jorge há mais de quatro anos também foi destacada como falha grave.

Por causa do problema, a distribuição interna acontece de forma irregular. Algumas áreas do clube acumulam estoques antigos de uniformes. Inclusive nas divisões de base.

O Corinthians Sub-20 foi o único a receber a coleção completa de treino de 2025. Os demais usam materiais antigos. Já no futsal, há camisas e calças desgastadas.

Problema até no time profissional

Em um outro caso que merece destaque, o Corinthians se viu numa situação constrangedora contra o Fluminense, pelo Brasileirão deste ano. Diante do descontrole em relação ao matéria esportivo, o clube não tinha camisas brancas suficientes para utilizar na partida.

Sem tempo hábil para conseguir a reposição junto à Nike, a diretoria pediu ao adversário que ambos atuassem com o segundo uniforme. O Tricolor acatou.

Vice-presidente do Corinthians envolvido

O documento ainda cita o vice-presidente Armando Mendonça em diversas situações classificadas como inconformidades. As retiradas de materiais a título de relacionamento institucional, normalmente entre seis e 11 camisas por jogo, têm o dirigente como principal destinatário.

O relatório também menciona pedidos de camisas especiais e retirada de peças sem registro formal no sistema. Entre junho e outubro, foram identificados 131 itens retirados pelo vice-presidente sem formalização adequada.

O vice-presidente afirma que não define a política de distribuição interna, nega irregularidades e diz que o relatório é tendencioso. A diretoria não se manifestou.



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