Autoridades próximas às investigações da nova suspeita de gripe aviária no Rio Grande do Sul rejeitam alarde sobre o caso, segundo apuração da CNN. A investigação ocorre em propriedade rural localizada num raio de 3 quilômetros do foco inicial de contaminação, no município de Montenegro.
A suspeita não é tratada com alarde — apesar de ser observada com atenção — por ser apurada em uma granja de subsistência, não em uma propriedade comercial como o caso confirmado na última sexta-feira (19).
Além disso, segundo fontes, não houve registro de morte nesta propriedade rural e os animais da granja não apresentam sintomas “claros” de gripe aviária — como hemorragias, queda de postura e andar cambaleante, que costumam ser observáveis.
A investigação foi iniciada, diz uma pessoa próxima ao caso, pois as autoridades trabalham agora com “tolerância zero”. Este tipo de apuração é rotina na atividade da Defesa Agropecuária, destaca.
As amostras coletadas foram enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, em Campinas, e serão processadas nesta segunda-feira (19). O resultado preliminar das amostras deve ser divulgado no final do dia.
Foram vistoriadas todas as 30 propriedades rurais localizadas no “perifoco” do primeiro caso (raio de 3 quilômetros). Além disso, na área de vigilância (7 quilômetros a partir do raio de 3 quilômetros), foram vistoriadas 300 das 540 propriedades.
O Ministério da Agricultura e Pecuária vem destacando que o risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo. Em geral, a doença afeta tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas, vivas ou mortas.