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Brasil se manifesta diante dos ataques de Israel e dos EUA ao Irã

O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, se manifestou diante dos ataques de Israel e dos Estados Unidos ao Irã. Por meio de nota publicada pelo Itamaraty, o governo brasileiro expressou “grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio”. E condenou os ataques contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional.

O Itamaraty se manifestou diante dos ataques de Israel e Estados Unidos ao Irã. Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil.

“Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala”, diz trecho da nota.

Os Estados Unidos atacaram complexos nucleares do Irã nesse sábado (21) com bombas antibunker. O presidente Donald Trump informou às 20h50 – horário de Brasília – que o país bombardeou as 3 principais instalações nucleares do Irã.

Segundo Trump, a decisão foi tomada para impedir que o Irã desenvolvesse armas nucleares.

“O Governo brasileiro reitera sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos e rejeita com firmeza qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio”.

O conflito

Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

Neste sábado (21), os Estados Unidos atacaram três usinas nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan.

O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual é signatário.

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã.

Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.

Apesar de Israel não aceitar que Teerã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas.

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