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Cada aluno custa R$ 1,6 mil e 50% saem sem aprender o básico, diz prefeito de Cuiabá

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), defendeu a possibilidade de privatizar a gestão da rede municipal de ensino. A declaração foi dada no podcast Política de Primeira, do portal Primeira Página, apresentado pela jornalista Camila Freitag, no qual o gestor afirmou que os alunos da capital estão deixando as escolas sem dominar o conteúdo essencial e que o modelo atual representa alto custo e baixa eficiência.

“Os dados mostram que 50% dos alunos que saem da rede municipal de Cuiabá para o Estado não sabem o básico de matemática nem da língua portuguesa. Isso é uma calamidade. Estamos entregando jovens ao ensino médio sem condições de aprender, sem saber somar, dividir ou interpretar um texto”, disse Abilio.

Prefeito ataca modelo atual: educação custa mais caro que privada e não ensina 50% dos alunos

Segundo ele, o custo por estudante na rede pública é superior ao de escolas particulares, mas sem apresentar os mesmos resultados. “Cada aluno no município custa em média R$ 1.600. Com esse valor, muitas vagas integrais estão disponíveis na iniciativa privada. E na rede pública esse valor é gasto para meio período de aula, com escolas destruídas e desempenho baixíssimo”, afirmou.

O prefeito argumentou que a terceirização da gestão escolar poderia trazer mais transparência e cobrança por resultados.

“Hoje, além dos salários, existe custo com diretores, secretários, coordenadores e repasses periódicos para manutenção. Encontramos até fraude em orçamentos de compras. Se uma empresa gerir a escola, teremos cobrança de metas, monitoramento de desempenho e planejamento pedagógico centralizado pela Secretaria de Educação. O foco passa a ser resultado, e não estrutura inchada”, destacou.

Assista abaixo a entrevista completa:

Abilio disse ainda que sua gestão já fornece materiais e uniformes completos aos estudantes, mas que falta cobrança por qualidade no ensino. “A prefeitura já entrega caderno, lápis, tênis, uniforme, mochila. O que precisamos agora é cobrar desempenho. Se terceirizarmos a gestão, haverá cobrança por resultados tanto dos professores quanto dos alunos e participação maior das famílias”, completou.

O prefeito também partiu para o ataque contra os sindicatos de professores, que já demonstram resistência à proposta. “Sindicato é militante, eu não vou me curvar a isso. Se houver greve, vamos judicializar. E se for preciso, vamos contratar vagas em escolas privadas para não deixar as crianças sem aula. Eu estou aqui para defender o aluno, não para atender interesses políticos de sindicato”, disparou.

Para Abilio, a mudança no modelo educacional é urgente. “Não adianta formar alunos que não sabem o básico. Isso gera jovens endividados em faculdades particulares de baixa qualidade e sem preparo para o mercado. O nosso compromisso é com a criança, para que ela tenha alfabetização na idade certa e condições reais de avançar nos estudos”, concluiu.

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