A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinou um ofício, nessa sexta-feira (4), orientando punição a jogadores que subirem com os dois pés na bola como ato de provocação nas partidas.
O documento foi enviado aos presidentes das federações e aos clubes do país. A CBF pede que, em lances assim, o jogador que executar o drible seja punido com cartão amarelo e que o árbitro marque tiro livre indireto.
Segundo a entidade, o lance “gera impactos negativos ao nosso esporte”, provoca “transtorno no ambiente de jogo, produzindo confrontos generalizados”.
Casos recentes com Memphis Depay e Soteldo
Recentemente, Memphis Depay protagonizou uma subida na bola na final do Paulistão entre Corinthians e Palmeiras, gerando uma briga que resultou nas expulsões de José Martinez (Corinthians) e Marcelo Lomba (Palmeiras).
Em 2023, Soteldo havia feito o mesmo na vitória do Santos sobre o Vasco, pelo primeiro turno do Brasileirão. O Peixe acabaria rebaixado naquele ano, e Vegetti e Rossi, do Vasco, revidaram a provocação.
No fim de março, na vitória da Seleção Brasileira sobre a Bolívia pelo Sul-Americano Sub-17, o atacante Ruan Pablo, do Bahia, recebeu o cartão amarelo após subir na bola com os dois pés.
Está na regra?
A CBF argumenta que a punição estaria contemplada nas regras do futebol, a partir de uma interpretação específica.
Na parte de “infrações por conduta antiesportiva”, a regra tem como uma das irregularidades apontadas “mostrar falta de respeito pelo futebol”, o que, na visão da CBF, contempla subir na bola.
Veja o ofício enviado pela CBF
