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Condenado a 17 anos de prisão por feminicídio em Rondonópolis

Nesta terça-feira (18), no município de Rondonópolis, um réu foi condenado a 17 anos de prisão pelo feminicídio de sua esposa, ocorrido em dezembro de 2022. O julgamento, realizado pelo Tribunal do Júri, reconheceu as qualificadoras apresentadas pelo Ministério Público, que argumentou que o crime foi cometido por motivo torpe, utilizando-se de recursos que dificultaram a defesa da vítima e em contexto de violência doméstica e familiar.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), a vítima foi brutalmente atacada com diversos golpes de faca nas costas e no peito enquanto dormia, na madrugada de 14 de dezembro de 2022. As investigações revelaram que o réu agiu de forma premeditada, motivado por vingança após uma discussão em que alegou ter sido agredido pela vítima.

Durante o julgamento, a defesa tentou argumentar que o homicídio teria ocorrido devido à injusta provocação da vítima. No entanto, essa tese não foi aceita pelos jurados, que consideraram as provas e testemunhos apresentados pela promotoria. O réu foi preso em flagrante logo após o crime, mas teve a liberdade concedida durante a fase de instrução do processo e atualmente está foragido.

A promotora de Justiça Substituta, Ana Flavia de Assis Ribeiro, representou o MPMT no julgamento e destacou a gravidade do crime, sublinhando a premeditação e a crueldade dos atos do réu. O veredicto de 17 anos de prisão reflete o reconhecimento da seriedade do caso e a necessidade de justiça para a vítima e sua família.

O caso de feminicídio em Rondonópolis é mais um exemplo alarmante da violência doméstica no Brasil, onde a proteção das mulheres e a punição dos agressores continuam a ser desafios críticos. A condenação serve como um lembrete da importância de medidas rigorosas para combater a violência de gênero e apoiar as vítimas em todo o país.

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Este julgamento ocorre em meio a um aumento preocupante nos casos de feminicídio no Brasil, ressaltando a necessidade de políticas públicas eficazes e uma resposta judicial firme para combater a violência contra a mulher. A atuação decisiva do Ministério Público e a condenação do réu são passos significativos nesse sentido, embora muito ainda precise ser feito para garantir a segurança e os direitos das mulheres.

O caso destaca a urgência de um sistema de justiça eficiente e a importância de iniciativas sociais e governamentais voltadas à prevenção da violência doméstica e ao apoio às vítimas.

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