Igor Phelipe Gardes Ferraz é o biomédico da Bioseg, preso no âmbito da Operação Contraprova, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (15). Ele foi preso preventivamente por assinar laudos falsos de exames que, se quer foram realizados.
Além dele, os sócios da empresa – Willian de Lima e Bruno Cordeiro Rabelo, também estão sendo investigados. Eles foram alvos de busca e apreensão e são suspeitos de fraudes e falsificações de exames laboratoriais.
No total, 11 ordens judiciais foram cumpridas. As sedes da Bioseg em Cuiabá, Sorriso e Sinop também foram vasculhadas pela Polícia Civil.
Igor Phelipe Gardes Ferraz

Preso preventivamente nesta manhã, o biomédico tem perfil profissional nas redes sociais onde descreve sua experiência na área. Ele afirma que é especialista em análises clínicas, pré-analítico, auditoria externa e exames de urgência e emergência.
Igor estava atuando na Bioseg a três anos e quatro meses.
Willian de Lima

Sócio proprietário da rede Bioseg, ele foi alvo de buscas e apreensão.
Assim como o biomédico preso, Willian também tem perfil profissional nas redes sociais, onde conta sua trajetória como técnico de Segurança do Trabalho.
Ele já atuou na ETH – Bioenergia, Unidade Santa Luzia 1, na Seara Alimentos, do Grupo Marfrig, e a cinco anos, ele é empresário e diretor da Bioseg Segurança do Trabalho.
Bruno Cordeiro Rabelo

Sócio de Willian na Bioseg, ele também foi alvo de busca e apreensão.
A Operação
A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu o biomédico responsável técnico de uma rede de laboratórios acusada de fraudar e falsificar resultados de exames.
A Operação Contraprova, deflagrada nesta sexta-feira (15), cumpriu 11 ordens judiciais contra os sócios da empresa, que atendia órgãos públicos, clínicas privadas, nutricionistas e pacientes individuais.
Segundo as investigações, as amostras coletadas eram descartadas sem qualquer análise, enquanto os laudos eram forjados pelo responsável técnico.
Durante a ação, foram realizadas buscas nas residências dos sócios e nas unidades da rede localizadas em Cuiabá, Sinop e Sorriso, que foram interditadas judicialmente.
Também houve suspensão do registro profissional do biomédico, dos contratos da empresa com órgãos públicos e da possibilidade de firmar novos acordos com União, estados ou municípios.
As apurações começaram em abril, após denúncia da Vigilância Sanitária de Cuiabá.
-
Família é investigada por aplicar R$ 400 mil em golpes contra mais de 30 aposentados
-
Operação cerca Nhanhá com policiais por terra e no ar
-
Rede criminosa que movimentou R$ 185 milhões é alvo de operação policial em MT