Em entrevista ao podcast Política de Primeira, a deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) abordou uma série de temas polêmicos que cruzam a política nacional e internacional. Da força das mulheres na política à atuação da China e da Venezuela, passando por políticas voltadas aos povos indígenas, a parlamentar fez críticas diretas ao governo federal e defendeu a agenda da direita no Congresso.
A parlamentar destacou o que chama de resistência feminina dentro da política. Disse que as mulheres produzem mais, enfrentam mais obstáculos e mesmo assim seguem entregando resultados. Para ela, ainda há resistência e preconceito quando o assunto é mulher em cargos de liderança, especialmente nas áreas da segurança pública e do agronegócio.
Coronel Fernanda também comentou a relação do Brasil com a China, ressaltando a dependência comercial e os riscos de influência sobre o setor produtivo. Segundo ela, o país precisa equilibrar os acordos comerciais com a defesa de pautas nacionais, sem abrir mão da soberania.
Outro ponto levantado foi a crise na fronteira com a Venezuela, tema que a deputada acompanha de perto por meio de comissões da Câmara. Ela alertou para o aumento da migração desordenada e cobrou do governo federal ações mais firmes para garantir segurança e dignidade tanto aos brasileiros da região quanto aos imigrantes.
Sobre a questão indígena, Coronel Fernanda defendeu que as políticas públicas sejam elaboradas com diálogo e respeito às comunidades locais, mas também com atenção ao desenvolvimento econômico e à segurança nas fronteiras. Ela criticou o que considera uma visão ideológica do governo em relação ao tema e defendeu maior presença do Estado em áreas estratégicas.
Ao longo da entrevista, a parlamentar também comentou os bastidores do Congresso Nacional, falou sobre os planos para 2026 e reafirmou seu posicionamento como uma das vozes mais atuantes da bancada conservadora.
“Eu sempre defendi o direito das mulheres de ocupar espaços e o direito do produtor rural de trabalhar. O Brasil precisa de equilíbrio e coragem para enfrentar suas contradições”, afirmou.
Assista a entrevista completa abaixo:
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