As cotações do trigo seguem firmes no mercado brasileiro, operando acima dos níveis registrados no mesmo período do ano passado. Pesquisadores do Cepea apontam que esse suporte se deve aos baixos estoques domésticos, especialmente de trigo de qualidade superior, e ao aumento da paridade de importação.
A área destinada à nova safra, que está em fase de semeadura, deve ser menor que a da temporada anterior. Isso faz com que a oferta dependa fortemente das condições climáticas e de seu impacto na produtividade. As pesquisas do Cepea indicam que os produtores estão concentrados nos tratos culturais das lavouras já implantadas e/ou na semeadura, com destaque para os agricultores do Rio Grande do Sul, que iniciaram as atividades mais tarde neste ano.
Os baixos estoques de trigo e a elevação da paridade de importação têm mantido os preços em alta, refletindo a oferta restrita de produto de qualidade. Esse cenário evidencia a importância de monitorar as condições climáticas, que serão cruciais para determinar o sucesso da safra atual.
Os produtores estão focados em garantir a saúde das lavouras e na correta semeadura para tentar mitigar os riscos associados à menor área plantada e às possíveis adversidades climáticas. O esforço concentrado dos agricultores, especialmente no Rio Grande do Sul, visa assegurar uma produção que atenda às demandas do mercado interno, mantendo a qualidade e a competitividade do trigo brasileiro.
A firmeza nas cotações do trigo no mercado brasileiro reflete uma combinação de fatores, incluindo baixos estoques, aumento dos custos de importação e desafios na nova safra. A atenção dos produtores nas práticas agrícolas será decisiva para enfrentar as incertezas e garantir a estabilidade do mercado nos próximos meses.
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