Cuiabá será sede, de 16 a 18 de junho de 2026, a 9ª Conferência Nacional de Defesa Agropecuária (CNDA) — fórum nacional que impacta diretamente o produtor rural ao orientar políticas e boas práticas de defesa agropecuária. O anúncio foi feito na última segunda-feira (17), na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec MT).
A reunião foi conduzida pela presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea MT), Emanuele de Almeida, e reuniu representantes de diversas instituições do setor, entre elas a Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA), além de entidades empresariais e órgãos públicos.
“A CNDA é estratégica para o agro brasileiro e, em especial, para Mato Grosso. Somos parceiros na realização e na mobilização do setor. Para que este grande encontro entregue resultados concretos, é fundamental ouvir quem está na ponta, que é o produtor rural. A pauta técnica precisa nascer das demandas do campo para virar política pública e boas práticas aplicadas”, afirma diretor de Relações Institucionais da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Ronaldo Vinha, que reforçou a importância da centralidade do campo na construção da agenda.
Sob o lema “agricultura tropical, inovação sustentável que alimenta o mundo”, a 9ª CNDA terá 26 eixos temáticos e 212 palestras técnicas, além de reuniões institucionais. A programação inclui agricultura tropical regenerativa, associativismo e cooperativismo, assistência técnica, bioinsumos e biocombustíveis, conectividade rural, certificação e educação sanitária, inspeção animal e vegetal, integração lavoura-pecuária-floresta, melhoramento genético, regulamentação, rede laboratorial, saúde animal, sanidade vegetal, segurança alimentar e transição energética, além de trilhas sobre aplicação segura de insumos (defensivos), inteligência artificial no agro, P&D, mercado internacional e tecnologias de ponta.
A expectativa é reunir cerca de 1.400 participantes. O público-alvo abrange médicos veterinários, engenheiros agrônomos e florestais, zootecnistas, servidores da defesa sanitária, estudantes universitários, produtores rurais e representantes do setor público e privado.
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