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desafios e avanços da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes

Completando 100 dias de gestão, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), concedeu entrevista exclusiva à TV Morena e falou sobre os principais desafios e avanços desde o início deste mandato. (assista ao vídeo acima e veja a transcrição da entrevista mais abaixo)

Durante a conversa no gabinete, Adriane Lopes detalhou a reforma administrativa na prefeitura de Campo Grande, as estratégias para otimizar os contratos de gestão dos secretários e temas cruciais para a população, como obras em andamento, a situação do transporte público e ações nas áreas de saúde e educação.

  1. TJMS suspende aumento de 96% no salário de prefeita de Campo Grande

  2. Corte de gastos: Adriane Lopes faz limpa em contratos, pessoal e insumos

  3. Prefeitura anuncia ações emergenciais para frear crise na saúde

Entrevista completa dos 100 dias de Adriane Lopes

Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), durante entrevista dos 100 dias (Foto: Magno Lemes/Fábio Rodrigues)

Caio Tumelero – Já reeleita para o segundo mandato, a senhora encaminhou para a Câmara Municipal de Campo Grande um projeto de lei de reformulação administrativa, extinguindo algumas secretarias, criando outras. O motivo seria a economia, uma economia em torno de R$ 200 milhões por ano. Essa foi a justificativa. Nesses 100 dias de gestão, a senhora já conseguiu fazer uma avaliação desta economia? Esse novo modelo está dando certo, prefeita?

Adriane Lopes (PP) – Bom, nós iniciamos a gestão com uma visão do que precisava ser realizado para melhorar o investimento na cidade, mudando a vida das pessoas em Campo Grande. E nós começamos com uma reforma administrativa, Caio, um projeto estudado por uma equipe técnica que trouxe para a nossa cidade uma nova perspectiva na gestão, diminuindo 30% do gasto em custeio e folha de pessoal. E como nós iniciamos? Iniciamos reduzindo nas secretarias o número de contratação, mas também avançando em pautas que eram difíceis de gerir pelo ganho histórico que muitos tiveram sem essa mudança.

Hoje, nós começamos a reforma já com resultados para a cidade, sim, Caio. Nós estamos com um planejamento de execução de obras que vai trazer benefícios para os moradores nos bairros de Campo Grande, como pavimentação e drenagem, que é o maior pedido dos moradores da nossa cidade. Campo Grande, ao longo da última década, ficou sem investimentos na área de infraestrutura que impactasse realmente a vida das pessoas. Então, com esse novo planejamento, a gente está diminuindo a despesa e aumentando a arrecadação.

Houve mudanças em secretarias que foram divididas em setores para aumentar a arrecadação, como a Secretaria da Fazenda, que nós tiramos da antiga semadur; o que era arrecadação e colocamos na fazenda, fiscalização ficou na semadur, que hoje é a Semax, e urbanismo e meio ambiente com a Planurbe. 

Dividindo os setores, nós vamos trazer agilidade nos serviços prestados por essas secretarias onde você, campo-grandense, que precisa de um serviço dessa secretaria como uma licença ambiental. Eu fiz uma análise e a experiência dos dois anos e oito meses que eu estive prefeita nos trouxe essa nova perspectiva de começar um novo mandato, fazendo com que o poder público não seja uma trava para o crescimento da cidade, mas que o poder público possa ser um encaminhamento para os avanços que a cidade precisa.

Vou citar um exemplo aqui para que você que está em casa possa nos entender com mais clareza. Em um ano, eu tive na Secretaria de Meio Ambiente 24 licenças ambientais liberadas para a capital de Campo Grande. Eu fiquei inconformada com esse número, então eu tinha que propor a mudança.

Com a reforma administrativa, com a mudança desse setor, em 90 dias que nós estamos aí concluindo agora, nós tivemos 200 licenças ambientais com a troca e mudanças que estão sendo ajustadas ainda, mas que já trouxe um resultado positivo para o avanço e crescimento da cidade. 

Caio Tumelero – No dia 2 de janeiro, no dia seguinte da senhora assumir a segunda gestão, a senhora deu entrevista no estúdio da TV Morena dizendo que a senhora ia fazer um contrato de gestão com os seus secretários. Com este contrato, a senhora conseguiria, inclusive, cobrar metas impostas pela sua administração. Todos os contratos já foram assinados, prefeita? Como está a situação neste momento?

Adriane Lopes (PP) – Bom, todos os secretários foram contratados com a perspectiva de resultados. Esse contrato de gestão, nesses três meses, eles me apresentaram o planejamento de cada secretaria para o desenvolvimento de Campo Grande. Tudo focado na melhoria da arrecadação e diminuindo despesas para que a gente possa reinvestir na cidade.

E na sexta-feira, nós vamos estar completando 100 dias e esse contrato será assinado nos 100 dias para que eles executem todo o planejamento apresentado nesses 100 dias. Mas, com isso, nós já fizemos entregas para Campo Grande. 

E nessa entrevista onde eu estive na TV Morena no dia 2 de janeiro, eu me comprometi em retomar todas as obras paradas de Campo Grande e nós tivemos avanços significativos. 

Por exemplo, nós tínhamos 13 obras de escolas paradas há mais de 15 anos. Todas as obras foram retomadas e nós já temos recursoS em caixa para terminá-las; 8 já foram licitadas e outras 5 nós acabamos de receber do governo federal, R$ 21 milhões para o término dessas, tendo em vista que Campo Grande foi a cidade do Brasil que mais avançou com a iniciativa de terminar obras paralisadas. 

Conseguimos também, Caio, 10 novas EMEIs, 10 novos recursos do PAC para terminar mais 10 novas escolas em Campo Grande, zerando a fila. 

Caio Tumelero – Ainda sobre os contratos. Então, eles serão assinados, esses contratos serão públicos, a população vai ter acesso a esses contratos de gestão?

Adriane Lopes (PP) – Com certeza, Caio; Terão acesso ao planejamento apresentado pelos secretários e aos contratos de gestão, buscando resultado para as pessoas na nossa cidade. 

Caio Tumelero – Com esta reforma administrativa, algo também foi citado sobre a responsabilidade fiscal do município. A senhora mesmo disse que recebeu a prefeitura com uma folha salarial de 59,16% e a senhora conseguiu reduzir para 54,6%. Qual é esse limite prudencial hoje? Como está a saúde financeira da Prefeitura de Campo Grande?

Adriane Lopes (PP) – A saúde financeira da Prefeitura de Campo Grande está num processo de crescimento, aumentando a arrecadação, diminuindo as despesas e chegamos no limite prudencial de 52% nos 100 dias. Então, nós estamos progredindo a cada período, trazendo resultados para a cidade. 

Caio Tumelero – Vamos falar de Educação agora, porque uma das metas da senhora, inclusive, é zerar a fila em EMEIs, não é? A senhora disse isso. Uma fila que na época era de 7 mil vagas. Não sei como está hoje, a senhora pode atualizar a gente. Disse também, na promessa, entregar duas EMEIs: a EMEI lá da Vila Popular, ali na região do Nova Lima, e também a EMEI do Oliveira. Nós passamos, nesta semana lá, as obras ainda estão acontecendo. Estão dentro do prazo essas obras, prefeita? Está dentro do que a senhora estava planejando? Essas obras já estão atrasadas? Como está a situação dessas duas EMEIs que a senhora prometeu entregar no início deste ano?

Adriane Lopes (PP) –  As obras estão acontecendo, nós tivemos o período de chuvas que atrapalhou o andamento, mas enquanto chovia eles trabalharam na parte interna dessas obras e elas serão entregues sim, este ano, as duas, não somente as duas, mas a retomada das outras cinco. 

São 13 obras ao todo retomadas, e com o avanço, o FNDE entendeu que Campo Grande avançou na construção e no término dessas obras e diminuímos um déficit que era de 13 mil alunos, nós diminuímos já para 6 mil, construindo 143 salas de aula em um ano; e para os próximos dois anos, eu disse que em dois anos nós zeraríamos essa fila. E nós estamos caminhando para isso, tendo em vista que o FNDE, através do PAC, liberou mais 10 novas construções de escolas para Campo Grande. 

Caio Tumelero – Essas cinco EMEIs que a senhora falou que vão retomar as obras, a senhora lembra quais são e em quais bairros?

Adriane Lopes (PP) – Uma escola na Vila Natália, Jardim Radialista, Nashville, Serra Ville, Oliveira III… Acho que é isso. 

Caio Tumelero – A senhora disse também sobre novas escolas, esse de recurso que vai vir do FNDE, tem prazo para chegar e prazo para ser colocado em prática?

Adriane Lopes (PP) – Ainda este ano, nós tivemos aprovação dos nossos projetos no PAC e a liberação vai ser imediata de recurso; acredito que este ano ainda. Tendo em vista que para essas cinco obras que o município assumiria com a Fonte 1, nós conseguimos recurso e o recurso já está na conta para a licitação. 

Caio Tumelero – Prefeita, a gente tem algumas demandas também dos professores da rede municipal de ensino, principalmente a qualidade das salas, climatização, uma melhor estrutura, porque isso influencia diretamente na qualidade do ensino. Existe a previsão da Prefeitura em ampliar a climatização nas salas, colocando aparelhos de ar condicionado, por exemplo, que é uma reclamação muito antiga dos próprios alunos e também da equipe dos professores?

Adriane Lopes (PP) – Caio, a instalação dos ares já começaram, e nós acreditamos que até o final deste ano as nossas escolas no município estejam climatizadas, tendo em vista que foi uma proposta que nós fizemos no plano de governo. Uma solicitação, não só dos profissionais de educação, mas também da população, das crianças da nossa cidade, que com as mudanças climáticas estão sendo impactadas diretamente. 

Caio Tumelero – Os professores também pedem bastante o piso salarial do magistério. Hoje, segundo a associação, isso está em cerca de 70%. Como é que está a discussão hoje, prefeita, para elevar o salário? Para pelo menos bater a meta do piso do magistério?

Adriane Lopes (PP) – Bom, aqui em Campo Grande nós tínhamos uma proposta que há mais de uma década não tinha um avanço na valorização dos servidores. Nós conseguimos repactuar esse piso. Quando eu assumi a gestão ele estava em torno de 52% do piso nacional, hoje já está 75% do piso nacional; e a gente segue avançando com a valorização dos professores na capital, sendo que Campo Grande tem um dos melhores salários do Brasil para a Educação.

Caio Tumelero – Tem prazo para chegar a esses 100%?

Adriane Lopes (PP) – Isso está sendo construído junto com a ACP e junto com todos os profissionais de educação. 

Caio Tumelero – Concurso dos professores. Tivemos um recente, mas muitos professores ainda não foram chamados e estão na expectativa, é uma demanda antiga, inclusive, desses professores. Quando a Prefeitura deve convocar esses professores concursados, prefeita?

Adriane Lopes (PP) – Nós estamos avançando de acordo com a necessidade do município, tendo em vista a construção de novas salas, de novas escolas, então a nossa equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação vai convocando de acordo com a necessidade e as vagas disponíveis.

Caio Tumelero – Vamos falar de saúde agora. Sempre é uma pauta muito importante para o nosso telespectador, pegando, neste primeiro momento, a falta de medicamentos. As pessoas encaminham mensagens para a gente, abordam nossa equipe nas ruas, por exemplo, fita da glicemia, insulina, medicamento (fluxetina), são medicamentos que estão faltando hoje na rede, segundo os nossos telespectadores. A gente sabe que tivemos problemas em licitações, muitas licitações deram desertas, inclusive as licitações recentes. Existe alguma forma da Prefeitura driblar essa questão e conseguir comprar este medicamento, disponibilizar este medicamento para a população, porque não está chegando para eles, né?

Adriane Lopes (PP) – Bom, eu quero deixar bem claro para você que está nos assistindo, que Campo Grande tem 956 mil habitantes, e nós temos 1.460.000 cartões SUS, então nós atendemos Campo Grande e também atendemos moradores do interior do estado. E no passado isso era subnotificado, porque nós não tínhamos tecnologia na Secretaria de Saúde para detectar de onde era o paciente, mas trazendo a tecnologia para dentro da Secretaria Municipal de Saúde, nós estamos colocando também o controle na entrega das medicações; e nós estamos avançando na pauta “licitação de medicações”, porque é onde o município fica de braços amarrados e pernas, tendo em vista que muitas empresas nas licitações nós temos desertas, a licitação deserta tendo em vista a pauta de interesse de empresas. 

Então nós estamos buscando no Brasil, a nossa equipe técnica tem feito uma consulta a outras cidades do Brasil, e que mecanismos estão sendo usados, como as atas que tem de medicação de outros municípios, para que a população da cidade, da nossa capital não tenha prejuízo na entrega dessa medicação, mas hoje não falta recurso. Muitas vezes é o problema de dar uma licitação deserta que foge do nosso controle, mas a nossa equipe técnica está atenta a esse problema e também com a tecnologia dentro da Secretaria Municipal de Saúde, no setor de compras, trazendo aí transparência em todos os processos e avanços para melhorar inclusive na entrega dessa medicação para idosos e pessoas com deficiência.

Caio Tumelero – Existe uma previsão, prefeita, de solucionar este problema e colocar esses medicamentos de volta? Eu falo uma previsão no sentido de um prazo mesmo para a população.

Adriane Lopes (PP) – Hoje, Caio, nós temos 85% das medicações que preconizam o SUS, na rede da Secretaria Municipal de Saúde. Aquilo que não tem hoje é porque as licitações eram desertas, mas as equipes estão trabalhando para resolver esse problema e sanar de uma única vez para que a população seja atendida. 

Caio Tumelero – Falta de leitos, agora. A Prefeitura pretende contratar novos leitos hospitalares? E como fazer isso num momento em que o nosso maior hospital público, a Santa Casa, passa por problemas financeiros, prefeita?

Adriane Lopes (PP)– A falta de leitos em Campo Grande é histórica. Há mais de uma década se discute a falta de leitos em Campo Grande, nós continuamos com a proposta da construção do Hospital Municipal, mas hoje a solução que a Secretaria Municipal de Saúde apresenta para a população é a pactuação de 50 novos leitos com os hospitais menores, o repasse de mais R$ 12 milhões ano para a Santa Casa, porque a Santa Casa hoje é o maior hospital do Estado, atende Campo Grande e também o interior, e qual o nosso maior desafio? É atender com qualidade os campo-grandenses, então as nossas UPAs têm se tornado locais de atendimento. Quero deixar bem claro: um paciente que está em uma UPA hoje tem um atendimento que ele poderia ter no hospital e a nossa equipe está trabalhando para que a gente possa ter mais especialistas na rede, melhorando a qualidade do atendimento nas nossas unidades, que hoje passa por uma sobrecarga, tendo em vista o período de doenças respiratórias na cidade e no Estado de Mato Grosso do Sul também.

Caio Tumelero – Essa semana nós conversamos com o Conselho Municipal de Saúde, a senhora até citou a UPA, eu aproveito para fazer essa pergunta. Nós temos três UPAs em Campo Grande sem raio-x, nominalmente a Vila Almeida, Santa Mônica e Leblon. Estão sem os aparelhos, a Prefeitura tem conhecimento disso? O que a Prefeitura está fazendo para recolocar esses aparelhos de raio-x nas UPAs?

Adriane Lopes (PP) – Bom, essas três UPAs que estão sem raio-x já foi feito o procedimento correto para tomada de providências, para substituição do aparelho ou troca da peça. Muitas vezes o equipamento público é muito antigo e a gente tem ido em busca de recursos, tendo em vista, Caio, que hoje 36% do orçamento do município é investido em saúde. Então, se nós temos investido em saúde, a gente tem que prezar pela qualidade dos serviços e é o que nós estamos fazendo com a nossa equipe, trabalhando diuturnamente para melhorar a qualidade dos serviços.

Caio Tumelero – Mas existe uma expectativa para a recolocação desses aparelhos? Um prazo, prefeita?

Adriane Lopes (PP) – Com certeza, nossa equipe está trabalhando para, no prazo mínimo, entregar esses aparelhos nas três UPAs. 

Caio Tumelero – Mínimo quanto?

Adriane Lopes (PP) – Trinta dias. 

Caio Tumelero – Prefeita, o Conselho Municipal de Saúde também citou uma questão de falta de autonomia dentro da Secretaria Municipal de Saúde, justamente por conta das licitações. Às vezes as licitações precisam passar pela Secretaria de Finanças, acaba travando bastante. Então, o Conselho citou uma falta de autonomia dentro da gestão da saúde. A senhora observa isso? Isso acontece? Como melhorar, então, essa gestão para fazer com que os atendimentos ocorram da melhor forma possível? Que os insumos cheguem mais rápido? Como que a senhora avalia isso?

Adriane Lopes (PP) – Bom, nós trabalhamos com o poder público. As licitações têm um protocolo, tem uma legislação a ser seguida e a gente não pode mudar aquilo que está posto pela lei para atender solicitações individuais. O que a gente pode fazer é ampliar para o Conselho tudo que está sendo feito dentro do protocolo e da legislação, porque nós não temos como mudar a lei para trazer benefícios, nem no momento de crise, porque eu respondo por improbidade no caso de mudança ou de atender individualmente pedidos. Então, eu digo ao Conselho, o Conselho tem estado presente junto na gestão, tem participado da gestão e acredito que falte informações; e eu coloco a Secretaria, não só de saúde, mas a de compras públicas à disposição para informá-los naquilo que for necessário e preciso. 

Caio Tumelero – Segundo o Conselho Municipal de Saúde, hoje nós temos 60 odontólogos que não conseguem trabalhar porque nos postos o equipamento compressor, que movimentam os equipamentos do dentista, eles estão quebrados. A Prefeitura tem conhecimento dessa quantidade de equipamentos quebrados e quando isso deve ser solucionado na saúde pública de Campo Grande?

Adriane Lopes (PP) – Bom, nós iniciamos a gestão avançando na área da saúde e chovia dentro das unidades de saúde; e nós reformamos os CEOS, que são os Centros de Odontologia. E nós estamos equipando esses CEOS. De que forma? Comprando equipamento novo, investindo em manutenção.

A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, o setor de manutenção estava muito fragilizado; e a nossa equipe tem investido na mudança, na área de manutenção dos equipamentos para que a gente tenha agilidade aí no setor de odontologia; contratando também novos profissionais para a atuação nas unidades. 

Caio Tumelero – Mas quanto aos aparelhos? Os aparelhos compressores para movimentar os equipamentos? Algum prazo para arrumar? Porque é muito complicado. A população às vezes chega num posto, não tem atendimento, precisa buscar em outro e a fila está gigantesca; e as pessoas vão ficando sem o atendimento do dentista.

Adriane Lopes (PP) – Esses compressores têm uma gerência na unidade, essa gerência faz o pedido para a Secretaria, mas tem uma lista de atendimento das unidades; e como o atendimento aumentou… Na saúde, Caio, quando você vai melhorando a qualidade do serviço, vai aumentando a demanda também. Então nós temos aí um número grande de pacientes sendo atendidos na rede. E nós pedimos só um pouquinho de paciência porque isso vai ser mudado através da equipe que já está trabalhando na solução desse problema. 

Caio Tumelero – Vamos falar do Hospital Municipal, que foi algo que a senhora disse ainda lá na primeira gestão. E agora, nesses 100 primeiros dias, o que nós temos de concreto desse Hospital Municipal, prefeita?

Adriane Lopes (PP) – Bom, é um projeto que foi licitado, que está sendo concluído a parte licitatória para que a gente possa avançar. É uma necessidade de Campo Grande a ampliação de leitos. Estive conversando com o governador do Estado de Mato Grosso do Sul, ele também entende essa necessidade, está trabalhando para ampliação do Hospital Regional. E em Campo Grande nós também estamos trabalhando para que esse projeto, num prazo mínimo esse ano ainda, seja concluída essa parte técnica para que a gente possa avançar na construção, tendo em vista que hoje a Prefeitura Municipal de Campo Grande investe 56 milhões/mês pactuando leitos e atendimentos comprando da rede privada e filantrópica para atender a população de Campo Grande. E esse avanço é necessário, foi discutido no Conselho Municipal de Saúde há 10 anos, e nós acreditamos que em um curto espaço de tempo teremos o lançamento dessa obra do Hospital Municipal de Campo Grande. 

Caio Tumelero – Falando de transporte público agora. É um problema gigantesco. Ano após ano, nós temos ônibus quebrando, nós temos atraso de linhas, a população reclamando da passagem, inclusive. Está faltando, por parte da Prefeitura, uma fiscalização mais perto deste consórcio, que está operando hoje no transporte coletivo de Campo Grande? Eu falo da fiscalização por parte da Agetran e também da Agereg?

Adriane Lopes (PP) – Bom, transporte público em Campo Grande é um problema só aqui? Não, é um problema no Brasil. Estive em Brasília ontem discutindo o transporte público, e o financiamento do Governo Federal para os municípios. Os municípios não têm mais condições de aportar recurso para as gratuidades, que é um valor considerável anualmente. E nós estamos em busca, batendo na porta do Governo Federal, em busca desse subsídio, mas em Campo Grande nós avançamos na modernização desse transporte, porque é um problema histórico. Eu herdei. 

Nos últimos dois anos, eu propus a modernização junto com o Governo do Estado, levei para o Governador a proposta de asfalto de 43 quilômetros de vias onde são linhas de ônibus e que não tinha asfalto, e isso traz transtornos, quebra de ônibus, dificuldade de acesso. A proposta é asfaltar os 43 quilômetros. 

A troca. Eu consegui a troca de 71 ônibus nesse tempo que estou prefeito. E a proposta é a mudança da matriz energética, saindo do diesel para o gás natural. Está sendo discutido desde o ano passado, nós já estamos aí há mais de oito meses nessa discussão; e a proposta também de reforma dos terminais. São nove terminais de transbordo na capital, cinco deles estão sendo entregues nesses cem dias reformados com base da guarda para melhorar a qualidade para o usuário do transporte, que 70% dos usuários são mulheres e precisam de segurança para ir e vir ao trabalho, as crianças da escola. 

E a gente está mudando essa realidade, cobrando a troca dos ônibus que serão agora, provavelmente, até o final deste ano, trocados, tendo em vista o contrato ter que ser cumprido nesse período. A Agereg e a Agetran, as duas agências estão sim fiscalizando o transporte público, e a gente também está em busca da melhoria na qualidade do ônibus.

A população tem nos cobrado a qualidade do ônibus. A população cobra ônibus com ar-condicionado, ônibus articulado, que tem uma facilidade; e com essa proposta de modernização, a gente acredita que em um curto espaço de tempo a gente também traga uma resposta com uma reforma dos terminais, o asfalto nas linhas e a mudança da matriz vai trazer, vamos assim dizer, diminuir o impacto no bolso do usuário do transporte público. 

Caio Tumelero – Falando sobre isso, o Estado e o município passam cerca de R$ 30 milhões todos os anos, basicamente, para custear parte deste transporte público, deixando assim mais barato, entre aspas, para a população. Mesmo assim, nós temos uma tarifa hoje entre as 10 mais caras do país, R$ 4,95. Por que essa conta não está sendo tão favorável ao usuário que, como a senhora bem disse, reclama frequentemente do preço do transporte coletivo, prefeita?

Adriane Lopes (PP) – Quando eu assumi a Prefeitura, eu assumi com uma paralisação do transporte público na capital. E eu fui em busca do subsídio do governo do Estado, porque a Prefeitura pagava as passagens dos alunos do município, idosos, pessoas com deficiência e também pagava dos alunos do Estado. 

Busquei a parceria do governador e ele começou a pagar a gratuidade dos alunos do governo das escolas estaduais, mas esse recurso nunca é o suficiente. Então por isso que nós estamos batendo, como eu cheguei em Brasília ontem, falei com o vice-presidente, falei com a senadora Tereza Cristina também, que tem sido uma grande aliada nossa nesse novo desafio da modernização, porque a gente precisa propor um modelo novo e é o que Campo Grande está buscando nesse exato momento: cumprimento do contrato e a modernização para melhorar a qualidade do serviço. 

Caio Tumelero – O transporte passa por uma CPI neste momento na Câmara Municipal de Campo Grande. Eu queria que a senhora fizesse uma avaliação desta CPI, como que a Prefeitura está observando esta CPI, caso a CPI encontre alguma irregularidade? A Prefeitura prevê, extinguir o contrato com o atual consórcio?

Adriane Lopes (PP) – Bom, o papel dos vereadores é fiscalizar. Nós temos uma concessão do município para uma empresa, que é o consórcio Guarulhos. Eu acho que essa CPI vem ao encontro daquilo que a Prefeitura também está fazendo, buscando as melhorias, as mudanças, a revisão do contrato. Eu acredito que chegou a hora de rediscutir um contrato que foi feito há 20 anos. E eu estou aqui aberta a essa construção. Se nesta CPI for detectado alguma irregularidade, com certeza, nós estamos prontos para mudança e melhorias que nós já propomos há um ano atrás, desde janeiro de 24, nós estamos discutindo transporte público na capital. E eu me coloco inteiramente à disposição no envio de documentos, na prestação de esclarecimentos e informações através das agências municipais. 

Caio Tumelero – Os corredores, agora. O da Gunter Hans, por exemplo, a obra estava parada. A senhora até prometeu iniciar nesta sua segunda gestão. Como é que está a situação do corredor, da retomada da obra do corredor da Gunter Hans e de outros corredores também de Campo Grande, que não saíram do papel?

Adriane Lopes (PP) – A Gunter Hans é um problema histórico, uma obra parada que já teve acidentes e que foi retomada, como eu havia prometido no dia 2 de janeiro, retomar todas as obras paradas da cidade. Essa obra foi retomada e será concluída. Nós temos aí investimento de R$ 8 milhões para o término dessa obra. E os demais corredores, vou explicar para você que está em casa nos assistindo, que foram iniciadas as obras. Eu tenho obrigação de terminá-las. 

Aquelas obras que não foram iniciadas: a nossa equipe já esteve em algumas reuniões discutindo com o comércio, com os moradores do entorno das obras, para o avanço ou se do entendimento da população do entorno e dos comerciantes, se for necessário e eles não aceitarem a obra, eu não tenho problema em devolver o recurso, tendo em vista o posicionamento da população. O que deveria ter sido feito lá atrás e não foi. Essas obras deveriam ter sido discutidas com a população de Campo Grande, mas hoje aquelas que foram iniciadas e as obras estavam paralisadas estão sendo retomadas.

Caio Tumelero – Pegando o gancho nessa sua resposta então, prefeita, a senhora disse que retomou outras obras paradas. Nesses 100 primeiros dias da segunda gestão, eu queria que a senhora falasse quais obras foram retomadas. Algumas já foram entregues? Quais os prazos? Se a senhora pudesse citar exemplos, por gentileza.

Adriane Lopes (PP) – Bom, das escolas, a EMEI do Inápolis já foi entregue, e as outras estão em obra. O Belas Artes, que é uma obra emblemática para Campo Grande, nós estamos aí também com a retomada desta obra, investimento aí de R$ 34 milhões e até o término deste mandato nós vamos entregar essa obra concluída para a cidade. 

A Ernesto Geisel, que nós também estamos avançando, e o meu propósito, junto com a minha equipe, é terminar todas as obras paralisadas aí de 30 e de mais tempo na cidade. 

Caio Tumelero – A senhora citou Ernesto Geisel. A obra lá no trecho perto do shopping foi retomada no fim do ano passado, em um ritmo muito acelerado, inclusive, trazendo expectativa para a população no entorno. Recentemente passamos por lá e vimos que essas obras já não estão tão aceleradas assim, caminham a passos lentos. Por que que esse ritmo não foi mantido do ano passado para este, prefeita? E qual é a previsão de término desta obra de Ernesto Geisel que patina há anos?

Adriane Lopes (PP) – Bom, a retomada da obra foi sim, no final do ano passado; e ela vai ser concluída. Nesse período de chuvas, as empresas recuam um pouco por que há risco de acidentes, mas ela vai ser concluída. O recapeamento da Ernesto Geisel vai avançar até próximo ao hospital Rosa Pedrossian, e nós vamos seguindo um recapeamento de mais vias de Campo Grande. Nós estamos trabalhando para diminuir também o investimento de tapa-buracos e trazendo novas vias recapeadas para a capital, com a estiagem e esse período passando das chuvas. 

Caio Tumelero – Deste trecho que está em obra, neste momento, da Ernesto Geisel, qual é o prazo para terminar?

Adriane Lopes (PP) – Até o final do ano.

Caio Tumelero – Até o final do ano finaliza ali então. A senhora citou os terminais que vão receber postos da Guarda Municipal até junho. Como estão as obras desses terminais?

Adriane Lopes (PP) – Os terminais estão sendo entregues agora. São terminais importantes, Júlio de Castilho, Morenão. E a gente vai seguindo aí o avanço dos demais. Cinco terminais estão sendo entregues agora, e os outros quatro também vamos licitar, reformá-los, porque tem terminais, como o Nova Bahia, que há mais de 20 anos foi construído e nunca tinha passado por uma reforma total. 

Caio Tumelero – Diariamente, prefeita, e isso é uma unanimidade, para os motoristas, motociclistas, a gente recebe muitas reclamações de buracos pela cidade; e a gente vê que os serviços estão meio lentos neste momento, é uma opinião pública, inclusive. Por que está tão lento o serviço de tapa-buraco? Por que a cidade ficou desse jeito, sendo que foi uma continuidade da gestão da senhora do ano passado para este?

Adriane Lopes (PP) – Todo início de ano Campo Grande passa por chuvas torrenciais, como nós vivemos. Choveu mais de 100 milímetros, o que era para chover em 15 dias, choveu em um único dia na capital, levando ruas. O asfalto, a malha de Campo Grande, hoje, a infraestrutura é muito antiga, o asfalto é muito antigo, em cada chuva abrem buracos.

Mas nós temos um plano de recuperação para a cidade com responsabilidade. Nós não podemos tapar buracos no momento de chuvas para que a chuva enxurrada leve o dinheiro do morador da nossa cidade, do município. Você que está em casa nos assistindo entende o que eu estou falando. Nós não podemos tapar buracos, temos que ter responsabilidade com o recurso público e nós temos. Por isso nós estamos fazendo o que precisa ser feito e no tempo certo. Existe um plano de recuperação, já foi iniciado segunda-feira, a chuva voltou e quando chove não dá para avançar com essas obras.

Então, na estiagem, assim que ‘estiar’ dois, três dias, as equipes estão nas ruas, nas sete regiões com o tapa-buracos, mas nós vamos investir mais em recapiamento de vias. 

Caio Tumelero – Tem um prazo para que boa parte desses buracos sejam fechados na cidade?

Adriane Lopes (PP) – Sim, nós dependemos do clima, claro, se parar a chuva, na sequência toda a cidade será recuperada em um mês, mas dependemos também do clima. Com as chuvas a gente recua, com o clima seco já avançando para o inverno, a gente vai avançando para que a cidade esteja com os buracos e com as vias de acordo com aquilo que a população tem nos cobrado. E nós acreditamos que no curto espaço de tempo nós vamos estar com as vias normalizadas em Campo Grande. 

Caio Tumelero – Algo muito reclamado também, prefeita, é a questão do mato alto, muitas avenidas, muitos espaços públicos com mato gigantesco, por que que esse serviço de limpeza na cidade ficou mais lento?

Adriane Lopes (PP) – Bom, nós estamos em busca de contratação de novos servidores para essa missão. Semana passada nós abrimos através da agência, a Funsat, a contratação de 300 novos servidores, operários para a execução desse serviços, 80 só buscaram esse serviço. 

Então nós estamos em busca da contratação de mais pessoas para a execução dessas obras. Com o período da chuva que começa de janeiro, fevereiro a março em campo grande, todos os anos nós temos essa situação; tem faltado mão de obra e se você que está em casa precisa de uma oportunidade, busque a agência municipal, a Funsat, tem disponibilizado vagas e feito chamamento para essa função quase que todos os meses e semanas em busca de pessoas que queiram trabalhar. 

Caio Tumelero – O problema hoje então é de pessoal para colocar na rua e fazer a limpeza. E não tem como terceirizar esse serviço como era antes?

Adriane Lopes (PP) – Quando você terceiriza esse serviço, você paga muito caro pelo serviço.. Tem a terceirização sim, tem empresa que tem a concessão da limpeza da cidade, mas nós não podemos terceirizar tudo. A Secretaria de Obras tem equipes próprias e hoje tem equipamentos, faziam 28 anos que não se comprava equipamento da Secretaria de Obras. Nós também reformulamos e compramos mais de 23 milhões de novos equipamentos e agora nós também estamos em busca dessa mão de obra para melhorar. Lembrando também, Caio, que nós estamos programando uma campanha para agora, para que o morador de Campo Grande nos ajude a cuidar da cidade, que não jogue lixo na porta da sua casa, porque nós temos hoje locais adequados para o descarte correto de todo o lixo. Nós pedimos para a população, nos ajude a cuidar das praças, das ruas, não jogue lixo nos espaços públicos, porque a cidade é nossa e o dever de cuidar da cidade não é só da prefeita e dos servidores, é também da população.

Caio Tumelero – A senhora prometeu encaminhar já agora, no início desse mandato legislativo, na Câmara, o projeto da Lei do Silêncio. Nós temos hoje uma legislação na capital que é de 1996. É uma promessa da senhora. Esse projeto já foi enviado? Senão, quando o projeto da Lei do Silêncio vai ser encaminhado à Câmara Municipal de Campo Grande?

Adriane Lopes (PP) – Ainda nesse semestre. Nesse primeiro semestre essa Lei do Silêncio vai ser encaminhada para a Câmara Municipal. 

Caio Tumelero – 14 de julho. Ao longo da campanha da senhora foi falado muito sobre a 14. Em alguns momentos a prefeitura fechou a rua ali para os comerciantes, depois mandou reabrir novamente. Uma reclamação que chegou é que a prefeitura poderia ter fechado novamente a rua para os comerciantes no Carnaval, e isso não aconteceu. Qual é o planejamento da senhora para incentivo dos comerciantes e da cultura ali na 14 de Julho, que isso foi falado bastante, inclusive, em campanha?

Adriane Lopes (PP) – Bom, a 14 foi aberta no consenso dos empresários, dos moradores e também da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Município e de Cultura. Mas isso foi num consenso, uma construção; e depois da abertura nós tivemos grandes problemas gerados para os moradores daquela região. E isso está sendo discutido com os empresários e com os moradores para que a gente possa ter um equilíbrio na retomada da 14, sem prejudicar os moradores e também trazendo oportunidade para os comerciantes e novos empresários que queiram e que já estão estabelecidos ali na rua. 

Caio Tumelero – A senhora disse antes de iniciar a nossa conversa sobre a Casa da Mulher. A senhora esteve em Brasília, então, e teve definição sobre a gestão da Casa da Mulher aqui em Campo Grande?

Adriane Lopes (PP) – Bom, a gestão da Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande ela é parte do Município e parte do Governo do Estado e essa governança foi estabelecida, mas nós precisamos de recurso federal. E ontem em Brasília eu estive com a Ministra Cida, me reportei a ela mais uma vez, estamos também documentando isso e oficiando o Ministério das Mulheres da necessidade de recurso federal pro sustento dessa política pública que já evitou a morte de centenas de mulheres na nossa capital.

A Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande tem 10 anos, e milhares de vidas foram salvas do trabalho feito pelos técnicos. Teve falha? Sim, teve falha. Mas hoje nós estamos avançando na busca de recurso federal para ampliação dessa política pública, tendo em vista o número excessivo de feminicídios que ocorreram ainda este ano na capital. 

Estamos em busca de aumentar essa rede de proteção para as mulheres em Campo Grande, oferecendo oportunidades também de trabalho para mulheres vítimas de violência, como é a Sala da Mulher Empreendedora, que é a primeira do Estado que foi aberta agora dentro da Secretaria Executiva da Mulher do Município. E a gente vai seguir avançando buscando melhorias e dando suporte para as mulheres em Campo Grande. 

Caio Tumelero – E o ministério respondeu o envio de recursos?

Adriane Lopes (PP) – Bom, nós abordamos a ministra, oficiamos a ministra e estamos no aguardo do envio, de uma resposta do governo federal. E acredito que esse problema não seja somente de Campo Grande, mas nós levantamos a bandeira porque Campo Grande tem a primeira Casa da Mulher Brasileira do País; e nós estamos em busca sim de recursos e de financiamento para que essa política não pare, não cesse, mas cresça e atenda mais e mais mulheres a cada dia.

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