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Dólar sobe com tensões comerciais e dados dos EUA em foco; Ibovespa recua

O dólar à vista tinha alta ante o real nesta quinta-feira (13), à medida que os investidores continuam se posicionando diante das preocupações de uma guerra comercial ampla enquanto analisam dados de emprego e inflação dos Estados Unidos.

Às 10h25, o dólar à vista subia 0,61%, a R$ 5,8331 na venda.

No mesmo horário, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, recuava 0,13%, a 123.705,41 pontos.

Na quarta-feira (12), o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,05%, a R$ 5,8086.

Cenário externo

Nesta sessão, os investidores novamente acompanhavam os movimentos no cenário externo, à medida que os mercados globais aguardam novas notícias sobre os planos tarifários do presidente dos EUA, Donald Trump, que continua ameaçando parceiros comerciais com novas taxas de importação.

Os agentes financeiros ainda ponderavam sobre os impactos da mais recente ofensiva comercial de Trump, que implementou efetivamente tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio na véspera, gerando medidas retaliatórias de União Europeia, Canadá, entre outros países.

A preocupação dos mercados é que os conflitos comerciais distorçam as cadeias de suprimentos globais, elevando os preços de diversos produtos e provocando recessão econômica nos EUA e em outras grandes economias.

“Essa decisão (de Trump) tende a deixar os produtos mais caros para os EUA… Uma alta da inflação norte-americana tende a ser combatida com elevação da taxa de juros, o que pressiona a cotação do dólar”, disse Tiago Feitosa, fundador da T2 educação.

Em meio a essas perspectivas, os investidores demonstravam aversão ao risco nos mercados cambiais neste pregão, com o dólar avançando sobre uma série de pares fortes e emergentes, como euro, rand sul-africano e peso chileno.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,38%, a 103,980.

Também estavam no radar dos participantes do mercado uma série de novos dados econômicos dos EUA, à medida que buscam sinais sobre o estado da economia norte-americana e da trajetória da taxa de juros do Federal Reserve.

O governo dos EUA informou que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, mas os cortes acentuados nos gastos do governo e a escalada das tensões comerciais ameaçam a estabilidade do mercado de trabalho.

Um outro relatório mostrou que os preços ao produtor dos EUA Unidos ficaram inalterados em fevereiro, em dado melhor que o esperado por economistas em pesquisa da Reuters.

Brasil

Na cena doméstica, o mercado segue de olho em ações do governo federal para reduzir os preços dos alimentos, com receios de que as medidas prometidas pelo Executivo possam ter impacto negativo nas contas públicas.

Na frente de dados doméstica, o IBGE informou mais cedo que o volume de serviços no Brasil voltou a recuar em janeiro sob pressão de transportes, iniciando 2025 com fraqueza um pouco maior do que a esperada.

*Com informações da Reuters

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