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Dona de farmácia e membros de facção são alvos da operação que investiga lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em MT

A Polícia Civil deflagrou a segunda fase da Operação Follow the Money, que investiga lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em Sinop.

Leia também: Polícia localiza “boca de fumo” e apreende drogas em Nova Mutum

São cumpridos três mandados de prisões, três de buscas, sequestro de dois veículos, de dinheiro de uma empresa e de placas solares. Um vídeo mostra a ação dos policiais (assista acima) .

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Os alvos desta fase são a proprietária de uma farmácia em Cuiabá, que teve as atividades suspensas na primeira fase da operação, e o irmão e a cunhada do líder de uma facção criminosa que atua no município e está detido em uma penitenciária estadual, segundo a polícia.

O casal recebia ordem de dentro da unidade prisional e fazia negócios, como compra de imóveis, em nome deles e de ‘laranjas’, para lucrar e passar aparência de licitude ao dinheiro da venda de drogas.

Os três foram presos em março deste ano, mas estavam em liberdade provisória, informou a polícia. A primeira fase foi deflagrada no dia 21 de março deste ano. Entre os alvos estavam um DJ, o chefe de uma facção criminosa e familiares dele, e a farmácia na capital, que realizava a lavagem do dinheiro do tráfico.

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A empresa teve as atividades suspensas judicialmente, e os medicamentos apreendidos foram doados à Secretaria de Saúde do município. A ação foi realizada em Alta Floresta, Colíder, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Peixoto de Azevedo, Abaetetuba (PA) e Campo Grande (MS), com 56 mandados de busca domiciliar, 60 prisões temporárias, 17 ordens de bloqueios bancários, dois sequestros e cautela de veículos.

As investigações começaram a partir de uma apreensão de 400 tabletes de maconha, em uma chácara na zona rural de Sinop, em julho de 2022. Em seguida, a polícia descobriu um esquema de lavagem de dinheiro, sustentado a partir do tráfico de drogas na cidade, com empresas fantasmas e também de empresas reais, que dissimulavam o dinheiro ilícito para parecer legal nas transações.

Ainda conforme as investigações, o DJ alvo de mandado de prisão, era responsável por repassar o dinheiro, destinados a manter a ostentação dos familiares do chefe da facção.

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