A manifestação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo neste domingo (9), foi marcada por críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente ao ministro Alexandre de Moraes.
O foco das críticas foram as punições impostas aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, com destaque para o caso de Débora Rodrigues Santos, condenada após escrever “Perdeu mané” na estátua da Justiça em frente ao STF.
Ela responde pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado contra o patrimônio da União.
O evento teve com a presença de governadores de sete estados, incluindo o governador Mauro Mendes (União). Em suas redes sociais, ele postou uma foto com outros 6 governadores e o presidente Bolsonaro.
“Juntos pela anistia“, dizia a legenda da foto postada por Tarcísio de Freitas (SP).
Os governadores são: Romeu Zema (MG); Jorginho Mello (SC); Ronaldo Caiado (GO); Wilson Lima (AM) e Ratinho Júnior (PR)

O ex-presidente Bolsonaro levou o Pai de Santo Sérgio Pina, o padre Sandro Salvista e o rabino Sany Sonnenreich para ato pró-anistia
A organização do evento ficou a cargo do pastor evangélico Silas Malafaia, que tem sido um dos principais articuladores das manifestações lideradas por Bolsonaro.

O evento tem como objetivo principal angariar apoio popular para pressionar o Congresso Nacional a aprovar um projeto de lei de anistia para os condenados e investigados pelos ataques de 8 de janeiro.
Faixas e banners ironizaram a punição de 14 anos defendida pelo ministro à Débora Rodrigues Santos, que ficou conhecida por pichar a estátua da Justiça, em frente ao STF, com um batom.
