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IR 2025: com juro alto, quanto restituição pode render no fim do prazo?

O contribuinte pode se beneficiar do tempo menor para enviar a declaração do Imposto de Renda e do atraso da liberação total da declaração pré-preenchida. Quem entrega a documentação ao Fisco próximo ao fim de maio pode ter um rendimento sobre o valor restituído.

Em 2025, o contribuinte tem 74 dias para enviar a declaração do Imposto de Renda à Receita Federal. Enquanto em 2024, o contribuinte teve 77 dias para encaminhar a documentação ao Fisco.

Neste ano, a declaração pré-preenchida será disponibilizada de forma integral no dia 1º de abril. No ano passado, o rascunho com informações preliminares foi liberado no mesmo dia do início da declaração de 2024.

De acordo com a Receita Federal, quem entrega antes a declaração do Imposto de Renda tem preferência no recebimento das restituições. Porém, entregar a declaração próximo ao fim do prazo ou esperar a pré-preenchida pode adiar a devolução e gerar um rendimento sobre o valor a ser restituído.

Enquanto a Receita Federal retém o valor, a restituição é corrigida pela Selic. Com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de subir a taxa Selic para 14,25% ao ano, na última quarta-feira (19), pode ser uma boa notícia.

Segundo a Receita Federal, a restituição média paga aos 22,6 milhões de contribuintes com direito à restituição em 2024 foi de R$ 1.482.

De acordo com cálculos feitos pela Casa do Investidor, o valor médio da restituição renderia aproximadamente R$ 70 nos quatro meses entre o primeiro e o último lote de restituição.

O quinto e último lote de restituição do Imposto de Renda 2025 será pago no dia 30 de setembro, sem a cobrança de imposto sobre o ganho.

“Se o contribuinte está endividado ou se pretende comprar algum bem, então quanto antes ele receber, melhor, porque ele tem o dinheiro na mão logo. Então, ele consegue pagar uma dívida, que sempre vai ser mais cara do que o rendimento pago pela Receita na diferença entre a entrega dos lotes de restituição. Agora, se não houver necessidade imediata do dinheiro, o rendimento pode ser uma boa opção”, afirma Michael Viriato, estrategista-chefe da Casa do Investidor.

Viriato explica que o investidor médio brasileiro tem acesso ao Certificado de Depósito Bancário (CDB), que paga menos do que a correção da restituição do Imposto de Renda. Assim, esperar o pagamento da devolução pode ser lucrativo.

“O dinheiro da restituição vai sendo corrigido pela Selic, e o benefício é que ele vai sendo corrigido pela Selic líquida de Imposto de Renda. Então, é como se o beneficiário tivesse aplicado em uma LCI ou LCA a 100% do CDI. Essa aplicação não existe nos bancos tradicionais e nem nos bancos médios. Então, para uma aplicação livre de risco, rendendo 100% do CDI isento de IR, é excelente”, finaliza.

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