Contrato com Patrocinadora tem valor fixo e mais variáveis
O <a Palmeiras e a Cimed consolidaram uma das parcerias mais valiosas do futebol brasileiro. O CEO da empresa, João Adibe, revelou que o contrato firmado com o Verdão pode ultrapassar com folga o valor inicial de R$ 57 milhões até 2027. O motivo está na inclusão de royalties e produtos licenciados, que podem gerar receita extra sem limite pré-estabelecido.
Segundo Adibe, o interesse em retomar o patrocínio surgiu após ver o terceiro uniforme do Palmeiras, o modelo amarelo, nas transmissões de TV. A cor, idêntica à marca da farmacêutica, inspirou a nova aproximação. “Quando vi o uniforme, me chamou atenção na hora. Liguei para o diretor de marketing e, em uma semana, o negócio estava fechado”, explicou em entrevista ao Lance!.
Valor do contrato pode crescer com produtos licenciados
O acordo atual coloca o logotipo da Cimed na região da omoplata de todas as camisas de jogo, treino e viagem do clube. Além disso, a marca aparece em materiais médicos usados durante as partidas. Apesar de o valor base ser de R$ 57 milhões, o CEO garante que o montante total pode aumentar consideravelmente.
“Existe o valor fixo, mas também os royalties. Dependendo do volume de vendas dos produtos licenciados, o retorno não tem limite”, afirmou Adibe.
Entre os itens que podem gerar receitas adicionais estão produtos das linhas Carmed, de hidratantes labiais, e João e Maria, voltada ao público infantil. O executivo brincou sobre a possibilidade de lançar uma edição especial inspirada no clube: “Um Carmed do Palmeiras? Não acho uma má ideia”.
Parceria com foco comercial e confiança na gestão
João Adibe deixou claro que a relação com o Palmeiras é estritamente comercial. Ele destacou o profissionalismo da gestão de Leila Pereira e afirmou confiar plenamente na administração financeira do clube. “Eu não me envolvo com o futebol. Existem pessoas competentes lá dentro para isso. Quem cuida do dinheiro é o clube”, reforçou.
O empresário também elogiou o trabalho da presidente e dos ex-mandatários, como Mauricio Galiotte e Paulo Nobre, pelo processo de recuperação financeira do Verdão. Além disso, destacou o desempenho do diretor de futebol Anderson Barros nas últimas janelas de transferências, apontando o equilíbrio entre investimento e planejamento.
Possível renovação e planos futuros
O contrato com o Palmeiras vai até o fim de 2027, coincidindo com o término do segundo mandato de Leila Pereira. A Cimed deve avaliar uma prorrogação do acordo seis meses antes do encerramento do vínculo. Segundo Adibe, a ideia é manter a parceria caso o retorno siga positivo para ambas as partes.
“O plano é permanecer até o fim do mandato da Leila. Vamos conversar antes do término e ver se faz sentido continuar. Hoje, o relacionamento é excelente”, declarou.
Cimed amplia presença no futebol e mira a Copa do Mundo
Além do Palmeiras, a Cimed também patrocina o Cruzeiro e a Seleção Brasileira. A empresa está prestes a iniciar seu terceiro ciclo consecutivo de Copa do Mundo. Adibe adiantou que pretende realizar ações promocionais nos Estados Unidos durante o torneio, incluindo participações de atletas convocados.
Mesmo com histórico de apoio a outras modalidades, o executivo afirmou que o foco atual é exclusivamente o futebol. “É ano de Copa do Mundo. Agora é hora de concentrar no futebol e fortalecer nossa presença global”, destacou.
A parceria reforça a posição do Palmeiras como um dos clubes mais valorizados do país e mostra o interesse crescente do mercado em associar grandes marcas ao projeto liderado por Leila Pereira.
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