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Magalu passará por revolução e focará em inteligência artificial, diz CEO

Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza, falou à CNN sobre o plano estratégico para mudar o modus operandi de uma das maiores empresas do varejo brasileiro através da inteligência artificial.

Na oitava edição do Prêmio Canaltech, sediado na Arena Magalu em São Paulo nesta quinta-feira (20), Trajano diz que próximo ciclo estratégico da empresa em 2026 “certamente vai passar por uma tecnologia absolutamente disruptiva que eu só vi em alguns momentos em toda a minha carreira no Magazine Luiza, um nível de disrupção como esse que é a IA“.

Um dos principais projetos liderados pelo executivo é o aprimoramento da Lu, a personagem de inteligência artificial da empresa, criada em 2004 por ele.

 

“Eu vejo que no futuro a jornada de compras do e-commerce vai passar por uma jornada de IA, que eu chamo de AI-commerce, assim como nós tivemos o e-commerce e o mobile-commerce. Principalmente, vai ser mais conversacional e vai passar necessariamente por um agente de IA, e nós já temos isso, que é a Lu. Muitos dos nossos investimentos estão em tornar o cérebro da Lu mais poderoso.”

Outro produto chave para o Magazine Luiza é o Magalu Cloud, uma plataforma de armazenamento em nuvem inicialmente criada para acomodar as operações da empresa com um sistema próprio que permitiu à Frederico Trajano economizar com empresas de nuvens terceirizadas e dolarizadas.

O projeto ainda traz lucros, uma vez que o Magalu passa agora a vender o serviço de armazenamento em nuvem para outras empresas no Brasil – já são cerca de 300 empresas clientes, segundo o CEO. Hoje, 40% das operações do Magalu já são acomodadas no Magalu Cloud.

Além do varejo

Trajano, um dos principais responsáveis pela digitalização do Magazine Luiza, falou sobre a importância de aderir meios de comunicação para criação de conteúdo, como o site Canaltech.

“Acho que nesse mundo digital, conteúdo é fundamental por vários aspectos, entre eles garantir audiência, receitas publicitárias que vêm da audiência gerada por conteúdo”, justifica.

Sobre o Prêmio Canaltech, mais um dos investimentos do Magalu, Trajano considera estratégico trazer uma curadoria sobre quais são os produtos mais interessantes no mercado de tecnologia em meio a tantas opções, para que consumidor “tenha apoio”, e também enxergue o setor tech brasileiro mais valorizado.

Competem as principais marcas e nomes do mercado de tecnologia do país, como Apple, Huawei, Xiaomi, Asus, Intel, Tim, Vivo, Claro e JBL, Dell, Acer, LG, TCL, e HP, entre outras gigantes do setor.

O público pode decidir a premiação de 18 categorias através de votação online. Outras 17 categorias são escolhidas como vencedoras por um júri técnico composto por jornalistas, influenciadores e empresários, todos envolvidos em áreas tech.

Ainda na onda de diversificação de investimentos e aquisições, Trajano passou a administrar uma instituição de pagamentos, a Hub Fintech, transformada posteriormente no MagaluPay.

O Magalu recebeu do Banco Central (BC) a licença para criar uma financeira, com capital social de R$ 40 milhões. Agora sob o status de sociedade financeira de crédito, a nova empresa ampliou o leque de opções de atuação.

“Foi um processo de mais de 14 meses de aprovação. Estamos felizes, e certamente será um dos veículos importantes para o crescimento da nossa operação financeira no futuro”, destaca o CEO.

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