Foram prorrogados por mais 180 dias os trabalhos do gabinete de crises montado para acompanhar conflitos entre fazendeiros e indígenas, na região sul de Mato Grosso do Sul. A decisão do Ministério dos Povos Indígenas foi publicada no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira (7).
Com o prazo adiado, o grupo ganha mais tempo para propor ações e medidas de proteção voltadas ao combate da violação de direitos humanos do povo Guarani Kaiowá, em MS.
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Gabinete de crise vai acompanhar povos indígenas do sul
O gabinete funciona ininterruptamente desde setembro de 2023, quando a União passou a averiguar denúncias de violação dos direitos humanos dos povos indígenas, na região, principalmente após o assassinato da rezadeira conhecida como Sebastiana, e de seu marido, Rufino, mesmo que investigações indicam que o crime tenha sido passional e não relacionado a ódio ou preconceito.
Os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados na casa onde moravam, na aldeia Guassuty.
Desde que foi criado, o grupo vem discutindo medidas e realizado reuniões, presenciais ou on-line, a cada 15 dias.