Nesta segunda-feira (9), a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, inaugurou um poço emergencial construído na Reserva Indígena de Dourados, que há anos sofria com a falta de água. O poço foi construído por meio de uma parceria entre o Ministério dos Povos Indígenas e a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).
Ministra durante cerimônia na comunidade indígena de Dourados. (Foto: Reprodução/Instagram)
Outros 12 poços já foram entregues, e cinco ainda serão entregues nos próximos dias, totalizando 20 poços a serem inaugurados. O valor investido é de R$ 570 mil, destinados pelo MPI por meio da parceria com a universidade.
Ministra esteve na UFGD
Esta foi a primeira vez que a ministra esteve na região desde que tomou posse. Guajajara foi recebida por lideranças e conheceu uma casa de reza. Em seguida, seguiu para a Faind (Faculdade Indígena) da UFGD, onde mais de oitenta lideranças e estudantes aguardavam para apresentar demandas relacionadas à sustentabilidade.
O encontro faz parte do ciclo COParente – Edição Centro-Oeste, uma iniciativa que percorre o país para reunir informações e necessidades dos povos tradicionais e levá-las à COP 30, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, que acontecerá em novembro, em Belém do Pará.
Segundo a ministra, o Mato Grosso do Sul tem papel fundamental no debate sobre sustentabilidade e preservação ambiental.
“Mato Grosso do Sul possui a terceira maior população indígena do Brasil, e estamos garantindo um processo participativo e de diálogo para chegarmos a COP30 com uma delegação indígena grande e preparada para pautar o debate.”
Ministra Sônia Guajajara.
A FAIND foi escolhida como sede desse debate por ser a primeira faculdade indígena do país com vestibular continuado e direcionada especificamente à comunidade Guarani e Kaiowá. A UFGD desenvolve diversos projetos dentro das aldeias Bororó e Jaguapiru voltados à sustentabilidade.
Ministra durante cerimônia na comunidade indígena de Dourados. (Foto: Reprodução/Instagram)