Manuela Rodrigues França, de 31 anos, foi encontrada morta com marcas de tiro na cabeça e em outras partes do corpo, em uma creche desativada no bairro Camping Club, em Sinop, nesta quinta-feira (14).
A vítima era natural de Rio Branco (AC) e estava em Mato Grosso há pouco mais de semana. Ela se mudou para Sinop em busca de trabalho e melhores condições de vida.
Ao Primeira Página, Dayane França, prima de Manuela Rodrigues, contou que ela chegou a Sinop no dia 5 de agosto.
“Ela ainda não tinha trabalho certo, foi sozinha. Era uma ótima menina, trabalhadeira, fazia “bicos” aqui no Acre. A gente quer é descobrir o motivo de ela ter sido morta dessa forma tão violenta”, relatou a prima da vítima que ainda vive em uma zona rural, localizada na rodovia AC-40, região conhecida como Ramal do Cacau.
O que diz a polícia sobre o crime?
O delegado responsável pelo caso, Bráulio Junqueira, explicou que as primeiras informações levantadas dão conta que Manuela tinha envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho e ao chegar em Sinop foi localizada por integrantes do grupo criminoso e morta. O motivo não foi identificado.
Por outro lado, a família de Manuela nega que ela tinha envolvimento com facção.
“Não tinha! Ela era uma ótima menina, trabalhadeira. Ela trabalhava, onde tinha lugar para ela trabalhar, ela tava trabalhando”, afirmou.
Dayane contou ainda que a família não foi oficialmente comunicada pela polícia sobre as circunstâncias da morte e que soube do crime por meio de vizinhos de Manuela, que utilizaram o celular da vítima para avisar os parentes.
A família que é de origem humilde tenta arrecadar recursos para levar o corpo de volta ao Acre.
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