Novo Centro Infantil deve abrir em até dois meses, diz prefeito de Cuiabá

As obras do novo Centro Médico Infantil (CMI), localizado no prédio do antigo Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, estão na fase final e devem ser concluídas em até dois meses. O anúncio foi feito pelo prefeito Abilio Brunini durante vistoria nesta segunda-feira (23), quando também detalhou a estrutura que será oferecida no espaço.

O centro terá atendimento exclusivo para crianças e deve reforçar a rede de saúde pública da capital.

“Esse é um local exclusivo para atendimento de crianças. São sete consultórios com sete pediatras 24 horas por dia, todos os dias da semana, porta aberta. Vai ter aqui ultrassom, raio-X, ressonância magnética, tomografia”, afirmou o prefeito.

Segundo ele, o serviço contará ainda com 10 leitos em sala vermelha, 10 em sala amarela, 10 em sala verde, sala de medicação e 40 leitos de UTI pediátrica.

A estrutura tem previsão de atender mais de 150 crianças internadas ao mesmo tempo. “Aqui é equivalente a quatro ou cinco Santa Casa. O atendimento vai ser muito grande e nós estamos dedicados a mudar a realidade do atendimento das crianças aqui no estado de Mato Grosso, aqui na nossa cidade de Cuiabá”, disse.

Abilio afirmou que o prazo para conclusão das obras físicas é de até 40 dias, com mais um período para instalação de equipamentos e testes.

“Se tudo der certo, entre 30 a 40 dias a gente deve estar concluindo a obra e aí inicia o processo de equipamentos. Dois meses é a nossa meta para poder estar entregando essa obra”, declarou.

Ele também informou que, em caso de emergência, como eventual paralisação de serviços na Santa Casa, o centro pode ser ativado antes do previsto.

Além do CMI, a Prefeitura informou que está contratando pediatras para garantir atendimento em todas as UPAs e policlínicas da capital. O prefeito destacou que o objetivo é ampliar o atendimento infantil em diferentes pontos da rede.

Sobre a parte antiga do prédio, que historicamente sofre com alagamentos no período chuvoso, Abilio explicou que a desativação completa depende da construção de um novo bloco no Hospital Central, o que permitirá a realocação dos leitos adultos e UTIs hoje existentes no local.