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‘O Brasil precisa tomar vergonha na cara’, diz Coronel Assis sobre avanço das facções criminosas

O deputado federal Coronel Assis (União Brasil-MT) afirmou que o Brasil “precisa tomar vergonha na cara” para enfrentar o avanço das facções criminosas. Em entrevista ao podcast Política de Primeira, o parlamentar criticou o sistema jurídico, defendeu penas mais duras e cobrou mais presença do Estado em áreas dominadas pelo crime.

Segundo Assis, o país vive uma crise de autoridade e as organizações criminosas já exercem domínio territorial e social em diferentes regiões. “Hoje há dois tipos de domínio: o ostensivo, com criminosos armados controlando comunidades, e o oculto, quando eles governam pelo medo e pelo dinheiro. Isso é uma realidade nacional”, afirmou.

Veja trecho no vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=3by0c9_3_jQ

Para o deputado, o sistema penal atual é ineficaz e favorece a impunidade. Ele defende um regime penal diferenciado para membros de facções, com penas mais longas, menos benefícios processuais e inversão do ônus da prova. “O bandido faz conta. Ele calcula se vale a pena cometer o crime — e, do jeito que está hoje, vale. É preciso mudar a lógica da punição”, disse.

Assis explicou que pretende propor um “guarda-chuva constitucional” que permita endurecer leis e fechar brechas jurídicas. A medida, segundo ele, garantiria base legal sólida para punir com mais rigor os líderes do crime organizado. “Quem domina territórios e estabelece regras próprias não é criminoso comum. O Estado precisa reagir à altura”, declarou.

O parlamentar também criticou o foco em pautas que considera secundárias, como o uso de câmeras nas fardas policiais. “Enquanto se discute se o policial deve ou não usar câmera, as facções continuam se expandindo. O Brasil precisa parar de fingir que o problema não existe”, afirmou.

Para ele, o enfrentamento do crime exige endurecimento penal, investimento em inteligência e presença policial constante. “Segurança pública se faz com coragem e decisão. O Estado precisa deixar de ser refém do medo. O Brasil precisa tomar vergonha na cara e agir”, concluiu.

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