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Ouro ignora festa após pausa de tarifas e continua subindo; entenda

Foi amplamente positiva reação do mercado financeiro nesta quarta-feira (9) à pausa das tarifas recíprocas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Os juros futuros desaceleraram, enquanto o bitcoin e o petróleo voltaram a valorizar. Em Wall Street, os indicadores da bolsa de Nova York dispararam.

Já na B3, o Ibovespa subiu mais de 3%, ao passo que o dólar caiu mais de 2%.

Mas, na contramão destes movimentos, os negócios do ouro seguiram a tendência pessimista, com o metal precioso fechando o pregão em alta de 2,98%, negociado a US$ 3.086,2 por onça-troy.

Numa situação como a desse momento, normalmente o movimento seria de o ouro perder valor, segundo Marianna Costa, economista-chefe da Mirae Asset.

Isso porque o metal é um ativo tido como porto seguro dos investidores. Logo, no momento em que há uma notícia positiva, que reverte riscos, a tendência seria de o ouro baixar ante outros tipos de alocação.

Porém, o que Costa apontou é que essa notícia não foi suficiente, por si só, para reverter o cenário. Sua observação é de que o cenário ainda é muito imprevisível para os investidores deixarem a segurança e se arriscarem.

“Ainda é muito cedo. Essa mudança de postura dos Estados Unidos impõe uma sensação de que ‘depois de amanhã tudo pode mudar’. Essa deve ser ainda a constante”, afirmou em entrevista ao CNN Money.

Nesta quarta, Trump anunciou que adiaria por 90 dias a aplicação das “tarifas recíprocas” mais elevadas que 10%. No momento, todas serão mantidas neste patamar base. Segundo o governo dos EUA, a intenção é dar tempo para os parceiros comerciais buscarem o país para negociar.

A China foi a única nação que não foi poupada. Pequim retaliou as taxas anunciadas por Trump em 2 de abril, o que levou o presidente norte-americano a escalar ainda mais a situação, ameaçando os chineses com uma tarifa de importação total de 125%.

“Essa instabilidade, esse vai e vem deve continuar. [Então] ainda tem uma busca por esse ativo [o ouro]. A leitura [ainda é] muito difícil de dizer ainda para onde vamos”, pontuou Costa.

A economista destacou que as negociações também compõem a incerteza desse cenário em constante mudança.

Trump afirmou que pretende fazer “acordos justos para todos” e que a China quer chegar a um acordo com o país.

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