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Países e setores econômicos buscam saídas das tarifas de Trump

Após uma conversa com Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, Donald Trump fechou as portas para qualquer alívio tarifário no comércio entre os dois países.

Mas, depois da pressão do setor automotivo americano, Trump decidiu isentar por um mês as montadoras de tarifas sobre importação do México e do Canadá.

“As tarifas recíprocas ainda vão entrar em vigor em 2 de abril. Mas, a pedido das companhias associadas com o USMCA, o presidente dará uma isenção de um mês, para não ficarem em uma desvantagem econômica.”, afirmou a porta-voz da Casa Branca Karoline Leavitt.

A Aliança para a Inovação Automotiva, que representa as principais montadoras dos EUA, apontou que a cobrança seria capaz de interromper a cadeia de suprimento integrada em toda a América do Norte.

As empresas reclamaram das tarifas de 25% aplicadas por Trump que, se aplicadas, elevariam os preços e causariam impacto imediato sobre a disponibilidade dos veículos.

A grande maioria dos automóveis produzidos nos Estados Unidos conta com peças vindas do Canadá ou do México. Além disso, quase 40% dos carros vendidos por algumas companhias são montados em terras mexicanas ou canadenses.

O recuo temporário trouxe alívio parcial ao mercado financeiro. Pela primeira vez em dois dias, as bolsas americanas fecharam em alta. Mesmo assim, investidores ainda operam em “extrema cautela” frente às decisões da Casa Branca.

A percepção global também é de desconfiança, com a aposta predominante de que a economia do país irá crescer menos do que o esperado.

Em uma ligação de cinquenta minutos com Justin Trudeau, do Canadá, Trump fechou a porta para outros alívios tarifários ao país vizinho. Segundo o americano, as atitudes do país ainda não foram suficientes para evitar a entrada da droga Fentanil nos Estados Unidos.

O premiê canadense afirmou, por sua vez, que está aberto a reduzir ou retirar as tarifas aplicadas aos produtos dos Estados Unidos. Mas reforçou que só tomaria essa atitude caso Trump faça o mesmo.

Em discurso ao Congresso dos Estados Unidos, Trump já tinha novamente subido o tom sobre o uso das taxas. O republicano admitiu que elas irão gerar um “pequeno desconforto”.

Mas reforçou que as taxas recíprocas que passam a vigorar no dia 2 de abril seriam uma forma de tornar a América “rica” novamente.

“Outros países têm usado tarifas contra nós por décadas, e agora é a nossa vez de começar a usá-las contra esses outros países. Em média, a União Europeia, China, Brasil, Índia, México e Canadá, você já ouviu falar deles? E inúmeras outras nações nos cobram tarifas tremendamente mais altas do que cobramos delas. É muito injusto.”, disse Trump aos congressistas.

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