Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, preso na Bolívia, foi entregue às autoridades brasileiras, neste domingo (18). A Polícia Federal de Mato Grosso do Sul acompanhou a operação.
Apontado como uma das lideranças do PCC, Tuta foi localizado em Santa Cruz de la Sierra após usar documento falso, em ação conjunta da Polícia Federal e da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen. Ele foi transferido para o Brasil em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, sob escolta policial, e ainda não há informação sobre seu destino final.
Tuta, conhecido por vários codinomes, incluindo Angola, Africano e Gringo, já foi considerado o “número 2” de Marcola, líder do PCC, e atualmente continua sendo uma figura importante na organização.
Ele estava foragido desde 2020, e as investigações indicam que ele planejou o resgate de Marcola em 2019 e gerenciava atividades de lavagem de dinheiro para o grupo.
O suspeito já foi condenado no Brasil a mais de 12 anos de prisão por associação criminosa e lavagem de capitais, além de outros crimes. Tuta já tinha sido preso anteriormente, em 2006, e cumpriu pena até 2014, quando deixou a prisão por progressão de regime.
Sua captura nesta semana foi resultado de uma Operação conjunta de países, com base em informações da Interpol, após tentativa de usar documento falso na Bolívia.
